📸 Ministério da Saúde/Divulgação

Representantes de sete associações ligadas ao povo Yanomami cobraram o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobretudo o Ministério da Saúde e a respectiva Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), por uma série de negligências na gestão do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami e Ye’kwana (DSEI-YY), mostra carta obtida pela coluna. Há críticas quanto à gestão e à falta de transparência, entre outros pontos.

Segundo as lideranças, a pasta do ministro Alexandre Padilha (PT) tem excluído a coordenação do DSEI-YY de processos de decisão, principalmente em relação a contratações de profissionais via Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS), o que lhes tiraria a autonomia. A pré-seleção, com avaliação de currículo, ocorreria em Brasília – e a gestão, com sede em Boa Vista (RR), já receberia uma lista de nomes para entrevistas.

“Constata-se a ausência de autonomia administrativa e gerencial por parte do DSEI-YY, o qual, na prática, encontra-se impossibilitado de realizar contratações para cargos de confiança, medida indispensável à construção de uma política de saúde efetiva e culturalmente adequada”, diz a carta.

decisões. “A seleção em curso de trabalhadores para o DSEI Yanomami atende às recomendações do Ministério Público do Trabalho (MPT) e Acordão do TCU para adequação do modelo de contratação desses profissionais. Os editais da Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS foram construídos conjuntamente com os dirigentes do território e com a participação do controle social (Condisi), que mantêm atuação ativa no processo e autonomia na definição dos critérios de seleção”, informou, em nota.

As lideranças apontam, ainda, que não há dados de saúde em relação à Terra Indígena (TI) Yanomami e da contratação de funcionários e Agentes Indígenas de Saúde (AISS), tampouco das avaliações de desempenho dos profissionais.

Fonte: Metrópoles

Fonte: Diário Do Brasil

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Em carta, líderes Yanomami criticam gestão Padilha por descaso na saúde