Com a chegada do inverno e das mudanças de temperaturas, algumas doenças infectocontagiosas, como gripe, pneumonia, sarampo e meningite, podem aparecer. 1-3 E, diante do aumento de casos de COVID-19, os cuidados de todos devem ser redobrados. Para evitar o contágio, é preciso ficar atento e se prevenir. 4-6, 22
 

Segundo a Dra. Lessandra Michelin (CRM 23494-RS), infectologista e gerente médica de vacinas da GSK, o tempo frio faz com que as pessoas fiquem mais tempo em espaços fechados, o que facilita a transmissão de diversos tipos de vírus e bactérias. “É só esfriar um pouquinho que as pessoas fecham as janelas para se protegerem, e com o ambiente fechado, o ar não circula e nem se renova, favorecendo a proliferação e a propagação de quadros infecciosos. E, como muitas dessas doenças têm transmissão respiratória como a COVID-19, é fundamental que a população, principalmente crianças e idosos, que são os mais vulneráveis, estejam imunizados. A vacinação é a principal forma de prevenção, lembrando que outros cuidados como lavar as mãos também são importantes para essa proteção”, afirma.

Doenças com maior transmissão no inverno

Para muitos, é só o tempo esfriar um pouco que a coriza, o nariz entupido e a tosse surgem. Se for gripe, os sintomas incluem ainda febre/calafrios, dor de garganta, dores musculares, dores de cabeça e fadiga. 7-10 A gripe é uma infecção viral respiratória aguda e altamente contagiosa, podendo levar a complicações graves e ao óbito. 7-9 A doença pode afetar indivíduos de todas as idades, sendo facilmente transmitida através da tosse, espirro e contato próximo com uma pessoa ou superfície contaminada. 7-9 No resfriado, os sintomas, apesar de parecidos e comumente confundidos com os da gripe, são mais brandos e duram menos tempo. 10
 

“A vacinação anual é a melhor medida de prevenção, de redução de complicações graves e de redução de óbitos relacionados à gripe. Quem ainda não se imunizou contra a doença este ano, é muito importante se vacinar o mais rápido possível. Lembrando ainda que quem se vacinou no fim de 2021, deve se vacinar este ano novamente. A vacina não é importante apenas para grupos prioritários como idosos e crianças, é essencial para todas as faixas etárias”, conta Dra. Lessandra.
 

A pneumonia é outra doença que preocupa e pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. 11,12 A bactéria Streptococcus pneumoniae (ou pneumococo) é uma das principais causadoras de doenças pneumocócicas e é responsável por 60% dos casos de pneumonia. 11,13 O pneumococo, também pode causar otite média, sinusite e, em casos mais graves, bacteremia e meningite. 13 Os principais sintomas são tosse constante, febre, ruídos por causa de problemas respiratórios, dificuldade para se alimentar, apatia, prostração, e aumento da frequência respiratória. 14
 

Muitos não sabem, mas a ocorrência da meningite bacteriana também é mais comum no inverno. 2,15 “A doença é grave, evolui muito rápido e pode se manifestar em qualquer faixa etária. Um dos principais agentes que causam meningite é a bactéria Neisseria meningitidis. Ela atinge as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal e, se não for rapidamente diagnosticada, em 24 horas pode mudar o rumo da vida do paciente, evoluindo para sequelas graves e até óbito. Por isso, é preciso estar atento aos primeiros sinais e, claro, estar em dia com a vacinação contra os 5 principais sorogrupos (A, B, C, W e Y)”, alerta Dra. Lessandra.
 

Outros motivos de atenção são o sarampo e a coqueluche. Considerado eliminado no Brasil em 2016, o sarampo voltou a fazer vítimas após quedas das taxas vacinais nos últimos anos. 3,5,16,17 Já a coqueluche é considerada uma infecção altamente contagiosa e pode ser fatal em crianças menores de um ano. 21

Transmissão similar à COVID-19

“Essas doenças citadas acima possuem em comum diversos fatores, principalmente a forma de transmissão, que se dá por contato com secreções e gotículas de tosse e espirro de pessoas contaminadas — como acontece com a COVID-19. A boa notícia é que para todas essas existe prevenção por meio da vacinação. Por isso, manter a caderneta de vacinação de todos em dia é essencial para um inverno sem doenças imunopreveníveis. Quanto mais pessoas forem vacinadas, mais pessoas estarão protegidas e menos doenças irão circular”, explica Dra. Lessandra.
 

A médica ainda complementa: “Além disso, outro ponto essencial é que os pais não devem levar os filhos doentes e com sintomas à escola, mesmo que sejam leves. E, qualquer pessoa que esteja sentindo sintomas, deve se isolar e utilizar as medidas comportamentais de prevenção como o uso de máscaras. Essas ações irão ajudar também na prevenção de outras doenças de transmissão respiratória”.

Principais formas de prevenção

O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), disponibiliza gratuitamente diversas vacinas, que protegem contra mais de 20 doenças — incluindo essas mais comuns do inverno -, para diversas faixas etárias, desde recém-nascidos até a terceira idade. 18 A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) possuem calendários de vacinação com recomendações que complementam o PNI, abrangendo também vacinas que atualmente só estão disponíveis na rede privada, para a imunização de todas as faixas etárias. 19,20
 

“Estamos, atualmente, com campanhas de vacinação contra gripe, sarampo e COVID-19 acontecendo em todo o país. Mas, precisamos também lembrar a importância de mantermos altas coberturas vacinais para as outras doenças contra as quais já dispomos de vacinas. Se, por acaso, a pessoa não tiver mais a caderneta de vacinação, seja criança, adolescente, adulto ou idoso, deve procurar um médico ou ir a um posto de saúde para receber as orientações sobre as vacinas recomendadas para cada faixa etária e colocar a rotina de imunização em dia. Os benefícios da vacinação se estendem para além da infância, contribuindo, inclusive, para um envelhecimento saudável e para a qualidade de vida de adultos e idosos”, conclui Dra. Lessandra.
 

Além da vacinação, outras formas de prevenção de doenças respiratórias incluem manter hábitos de higiene, como lavar bem e com frequência as mãos com água e sabão, e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar, manter os ambientes ventilados, entre outros. 23

Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.

Sobre a GSK

A GSK é uma biofarmacêutica multinacional que tem como propósito unir ciência, tecnologia e talento para vencer as doenças e impactar a saúde global. A companhia pesquisa, desenvolve e fabrica vacinas e medicamentos especializados nas áreas de Doenças Infecciosas, HIV, Oncologia e Respiratória/Imunologia. No Brasil, a GSK é líder em Vacinas, HIV e na área Respiratória, onde há mais de 110 anos atua transformando a saúde dos brasileiros.

 Referências:

  1. PREFEITURA DE SÃO PAULO. Doenças típicas de inverno. Disponível em link. Acesso em: 17 junho. 2022.
  2. PORTAL DA SAÚDE. Meningite. 2020. Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  3. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Sarampo. 2020. Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  4. PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION. Immunization Newsletter. The Immunization Program in the Context of the COVID-19 Pandemic. March 2020. Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  5. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Informe Técnico (09/04/2020). Vacinação de rotina durante a pandemia de COVID-19. Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  6. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Princípios orientadores para as atividades de vacinação durante a pandemia de COVID-19. Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  7. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Newsroom. How can I avoid getting the flu? Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  8. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Newsroom. Influenza (seasonal). Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  9. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Key facts about Influenza (Flu). Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  10. FIOCRUZ. Canal da Saúde. Você sabe a diferença entre gripes e os resfriados? Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  11. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Notícias. 12 de novembro: Dia Mundial da Pneumonia. Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  12. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Pneumonia. Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  13. FIOCRUZ. Doenças pneumocócicas: informações técnicas. Disponível em link. Acesso em 16 junho. 2022.
  14. SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO. Pneumonia aguda na criança. 2007. Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  15. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Meningite Meningocócica. Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  16. FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Notícias. Sarampo de volta ao mapa. Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  17. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim epidemiológico. Vigilância epidemiológica do sarampo no Brasil — semanas epidemiológicas 1 a 52 de 2021. Disponível em link. Acesso em: 17 junho. 2022.
  18. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação. Disponível em link. Acesso em: 28 junho. 2022.
  19. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação do nascimento à terceira idade: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) – 2021/2022 (atualizado 10/05/2021). Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022
  20. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário de vacinação da SBP 2021. Disponível em link. Acesso em: 16 junho. 2022.
  21. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim epidemiológico da coqueluche no Brasil de 2018 a 2019. Disponível em link. Acesso em: 15 junho. 2022.
  22. PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION. As COVID cases continue to rise in the Americas, PAHO Director urges countries to “take stock of the numbers and act”. Disponível em link. Acesso em: 17 junho. 2022.
  23. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. PREVENÇÃO DE DOENÇAS INFECCIOSAS RESPIRATÓRIAS. Disponível em link. Acesso em: 27 junho. 2022.
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