A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e de Limpeza Pública, vem desenvolvendo campanhas de Educação Ambiental para conscientizar a população sobre os riscos e perigos provocados pelas queimadas em áreas urbanas, onde alguns cidadãos ainda insistem em queimar folhas e galhos em quintais e calçadas, além de provocar queimadas em lotes vagos e áreas públicas.
De acordo com o secretário municipal do Meio Ambiente e de Limpeza Pública, Vanderlei Dolce, “as queimadas urbanas trazem malefícios incalculáveis ao meio ambiente e à saúde pública, uma vez que provocam problemas respiratórios, destroem o ecossistema local, perdendo-se habitats e materiais genéticos da nossa fauna e flora nativa, além de colaborarem negativamente para o aquecimento global.”
O secretário relata ainda que “apenas através de ações de Educação Ambiental poderemos reverter esse quadro hoje existente, demonstrando à população as graves consequências que as queimadas urbanas causam ao planeta, onde uma pequena ação local causará um impacto global, se considerada a soma de várias ações idênticas em locais diversos”.
As informações e agendamentos sobre Educação Ambiental podem ser realizados pelo telefone (14) 3454-3400. As denúncias sobre mato alto em terrenos e queimadas urbanas podem ser feitas através do telefone (14) 3408-6700.
Saúde / De acordo com especialistas, a queima da vegetação lança no ar monóxido de carbono. Inalada, a molécula desse gás ocupa o lugar do oxigênio no sangue e quem passa muito tempo respirando esse ar poluído pode adoecer.
Essas partículas estão no ar, a gente não vê. Mas o corpo sente. Elas se alojam no sistema respiratório, por isso que o ar fica pesado, dói a garganta. Uma grande queimada: tem uma fuligem negra. Isso é o que os especialistas chamam de carbono negro e faz muito mal para a saúde.
Quem não tem doenças respiratórias pode apresentar uma inflamação (pulmões, seios da face). Esse processo inflamatório pode aumentar o risco de infecção das vias respiratórias. O outro grupo de pacientes prejudicados é aquele que já tem alguma doença respiratória, por exemplo, quem tem crises de asma, broquite e rinite.
