
📸 Arte/Metrópoles
O comércio irregular das “canetas emagrecedoras” no Distrito Federal (DF), revelado pela coluna, não se restringe aos corredores apertados da Feira dos Importados de Brasília (FIB), o maior centro popular de vendas da região.
A reportagem apurou que o medicamento, importado de forma ilegal e vendido a preços que podem ultrapassar R$ 4 mil no mercado paralelo, é transportado pelas principais vias da capital federal.
Os flagrantes registrados ao longo da apuração revelam que, enquanto tentam negociar a substância, os próprios vendedores fazem propagandas e articulam a entrega do medicamento, ressaltando que levam a caneta a qualquer lugar do DF, inclusive ao Entorno.
Para facilitar o negócio, chegam a dar “frete grátis” para as regiões mais próximas. Quando o destino do produto é em regiões distantes, cobram taxas simbólicas que, segundo eles, servem para custear a gasolina.
Em uma das bancas, a venda do produto funciona como um “negócio de família”. O proprietário do espaço é marido e cunhado das duas mulheres responsáveis por vender a medicação. A entrega fica a cargo do pai das duas.
O homem que faz o delivery do Mounjaro também usa a caneta. Enquanto tentava vender a substância para a reportagem, a mulher, filha dele, assegurou que o negócio é “certinho” e confiável, garantindo que a família inteira usa, e que não venderia o produto se não funcionasse.
Em outro estande, o vendedor garantiu que o produto chega na embalagem correta. “Vem no isopor com o ‘gelinho’, mas tem que manter dentro da geladeira, tá?”, ensinou o homem.
FONTE: METRÓPOLES
Fonte: Diário Do Brasil