
(📸Foto: Parentingupstream/Pixabay)
Cigarro é o principal fator de risco – Um estudo publicado na revista científica The Lancet projeta que o número anual de mortes por câncer deve chegar a 18,6 milhões em 2050, o que representa um aumento de 75% em relação a 2024. O crescimento está relacionado ao envelhecimento populacional e à ausência de políticas eficazes de prevenção e tratamento, especialmente em países de baixa e média renda.
Entre 1990 e 2023, os casos de câncer dobraram, passando de 9 milhões para 18,5 milhões, enquanto as mortes aumentaram 74%, totalizando 10,4 milhões no último ano.
Apesar de avanços em terapias e da redução das taxas ajustadas por idade em países ricos, o número absoluto de casos continua a subir e pode atingir 30,5 milhões por ano em 2050. Países com maior renda conseguiram reduzir em até 30% as taxas de mortalidade padronizadas, enquanto países mais pobres enfrentam aumento nas taxas devido a diagnósticos tardios e falta de infraestrutura.
No Brasil, o SUS garante políticas universais de rastreamento e tratamento, colocando o país em posição mais favorável em relação a outras nações de renda média.
O estudo aponta que 42% das mortes por câncer em 2023 poderiam ter sido evitadas com mudanças de hábitos. Os principais fatores de risco incluem tabagismo, dieta não saudável, consumo elevado de álcool, obesidade, glicemia alta, poluição do ar e riscos ocupacionais. Medidas como aumento de impostos sobre cigarros e bebidas alcoólicas, rotulagem frontal de alimentos e incentivo à atividade física são destacadas como custo-efetivas.
A pesquisa também menciona a dificuldade de atingir a meta da ONU de reduzir em um terço as mortes prematuras por doenças crônicas até 2030.
Fonte: g1
Fonte: Diário Do Brasil