Queda de cabelo, unhas quebradiças, dificuldade de emagrecer e problemas intestinais. Todos esses problemas podem estar associados a uma razão em comum: a falta de vitaminas essenciais para o funcionamento do corpo humano. Esse grupo de substâncias orgânicas é indispensável para nossa sobrevivência. Contudo, elas não são sintetizadas pelo corpo, sendo necessário ingeri-las por meio de uma alimentação saudável.
Vitamínicos do complexo B, A e D, por exemplo, podem ser encontrados nos alimentos, mas isso não garante que as necessidades diárias destes componentes sejam supridas. Por isso, é comum que pacientes recorram a cápsulas, conhecidas popularmente como “A-Z”, que prometem suprir nossa demanda por essas substâncias.
Entretanto, o consumo exagerado de vitaminas e minerais sem prescrição médica pode ser um problema tão grave quanto a falta destes componentes. É o que explica o nutrólogo Thiago Volpi, sócio da Be.cap.s, healthtech voltada para a personalização vitamínica. “O brasileiro não costuma fazer uso de vitaminas, mas, quando o faz, generaliza. Isso, além de não agir no problema em si, pode prejudicar a saúde”, avisa Volpi “Depois de anos vendo essa realidade de perto percebi que era necessário mudar. Foi quando encontrei a B.cap.s e a personalização vitamínica e investi na ideia”, conta o nutrólogo.

Personalização: evitando o excesso e a falta
De acordo com pesquisas da área, cerca de 6% dos brasileiros fazem consumo diário de suplementos vitamínicos, sendo que metade desse percentual corresponde a pastilhas efervescentes de vitamina C. Para Volpi, esse dado não supre as necessidades verdadeiras da população. “É inimaginável pensar que apenas 12 milhões de pessoas fazem a suplementação. É uma quantidade muito pequena e mostra que a maior parte da população não consegue retirar todas as vitaminas necessárias para o bom funcionamento do corpo”, explica o nutrólogo.
Para resolver esta defasagem na saúde, o especialista indica a personalização vitamínica. Segundo ele, é necessário conhecer as necessidades de cada cliente e quais as melhorias que o paciente deseja alcançar com esta suplementação. “O tratamento é diferente se a pessoa deseja melhorar a qualidade das suas unhas e de seu cabelo ou quer fazer o uso de vitaminas que auxiliam no emagrecimento. Cada substância é única e seu benefício deve ser alcançado por meio da personalização”, ressalta.
Para conseguir personalizar o uso de vitaminas, o cliente pode seguir dois caminhos. O primeiro envolve uma consulta com um especialista na área, como nutricionistas e nutrólogos. Por meio da avaliação médica, é possível criar um cardápio diário rico nesses componentes e, assim, efetuar a suplementação dos nutrientes escassos na dieta.
Entretanto, Volpi mostra uma outra forma de agir nas necessidades de cada indivíduo. “Por meio da inteligência artificial, é possível focar diretamente no problema do paciente. A Be.cap.s, por exemplo, utiliza questionários para personalizar as vitaminas ingeridas pelos seus clientes”, afirma Thiago.
Para que a prescrição seja feita por meio de uma inteligência artificial, é necessário responder uma série de perguntas que envolvem desde características físicas, como sexo, peso e altura, até características pessoais, como a opção pelo veganismo. Além disso, cada cliente deve mostrar seu histórico médico para comprovar a existência de doenças pré-existentes, evitando uma possível piora do quadro com uma suplementação em quantidade superior ao necessário.
Para Volpi, a importância da personalização vitamínica está ligada diretamente ao bem-estar de cada paciente. “Uma pastilha efervescente não vai te deixar com mais saúde e, muito menos, resolver todos os problemas do corpo. Consuma vitaminas personalizadas para a sua saúde e obtenha resultados sólidos”, finaliza o nutrólogo.

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Personalização vitamínica é chave para o bem-estar, afirma especialista
Nutrólogo Thiago Volpi, sócio da Be.cap.s, explica a importância de se consumir vitaminas em quantidades ideais, pois tanto o excesso quanto a falta destas substâncias pode ser prejudicial à saúde (Foto Divulgação)