Teresinha Viscardi Gonzalez Rodrigues mora em Pacaembu e é transplantada há 39 anos
Hoje com 65 anos de idade, a primeira receptora de rim na Santa Casa de Marília, Teresinha Viscardi Gonzalez Rodrigues, moradora em Pacaembu, contou o que mudou na vida dela após o transplante.
“Recebi o rim do meu irmão Adão Aparecido Viscardi. Já se vão 39 anos. Me lembro que cheguei a pesar 38 kg, fazia hemodiálise – com deslocamento de Pacaembu a Marília através de ônibus e trem, três vezes por semana – e quando recebi o rim minha vida mudou. Passei a me alimentar melhor e ter uma ótima qualidade de vida”.
A Santa Casa de Marília é o 5º maior centro de transplantes renais do interior paulista.
Desde 2004 o hospital mariliense também realiza os serviços de captação de órgãos e tecidos, através do trabalho realizado pela Ciht (Comissão Intra-Hospitalar de Transplantes).
A atuação desta equipe acontece no sentido de efetivar as doações de órgãos e tecidos e dentre as suas atribuições estão: prestar o acolhimento das famílias doadoras, viabilizar a realização dos diagnósticos de morte encefálica; identificar os potenciais doadores; e organizar, no âmbito da instituição, rotinas e protocolos que possibilitem o processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes.
Em 2015, a equipe de enfermeiras da Ciht iniciou o processo de enucleação – retirada do globo ocular para a captação de córneas, além de um trabalho mais intenso junto à Central de Transplantes de Órgãos.
O último transplante na Santa Casa de Marília aconteceu em 2020, por conta do período de enfrentamento à pandemia de Covid-19. Total de 692 transplantes já foram realizados pela equipe de Nefrologia do hospital mariliense.
A Santa Casa de Marília também é referência regional em terapia renal substitutiva, realizando em média de 2.500 sessões de hemodiálise por mês e aproximadamente 110 pacientes passam por diálise peritoneal na unidade hospitalar.