Avaliação com especialista e expectativa real do paciente
ajudam na hora de atingir o resultado natural

Não é mais novidade que a quarentena favoreceu a realização da Rinoplastia, já que é possível ter acesso a hospitais próprios para realizar o procedimento e ter uma recuperação mais confortável. Entretanto, tem surgido uma crítica e receio sobre as pessoas estarem ficando todas com o rosto igual e com uma aparência totalmente diferente da anterior.
Segundo o médico o otorrinolaringologista
da Clínica Dolci, em São Paulo e professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Ricardo Dolci, por meio da Rinoplastia é possível modificar o tamanho do nariz, formato e posição da ponta, perfil e largura do dorso nasal. “Entretanto, é fundamental avaliar as possibilidades de forma individualizada, respeitando a harmonia do rosto do paciente para tornar possível um resultado mais natural possível”, explica o especialista.
Logo, as consultas de avaliação com especialista servem para esclarecer todas as dúvidas sobre o procedimento e o que poderá ser feito para melhorar a questão estética. O paciente precisa ter expectativas reais sobre o que pode ser mudado. Isso pode ser definido com uma boa comunicação com o seu médico e, em alguns casos, até depois de uma consulta pré-operatória, pode conversar com um psicólogo para ajudar a tomar a decisão com segurança e tranquilidade”, aconselha o otorrino.
Vale lembrar que a cirurgia também pode ser indicada como o foco funcional, ou seja, para pacientes que apresentam alguma dificuldade na respiração decorrente de alterações no septo nasal e/ou válvulas nasais que podem desencadear quadros de apneia do sono, respiração bucal, sinusites de repetição ou roncos.

Ricardo Landini Lutaif Dolci é professor instrutor de ensino do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo, Membro titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologista e Cirurgia Cérvico-Facial e da Comissão de Comunicação da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. Doutorando pela Ohio State University (OSU/USA) e Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Sócio da Clínica Dolci – Otorrinolaringologia e Cirurgia Estética Facial, em São Paulo.

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Rinoplastia: respeitar harmonia da face é quesito primordial