URGENTE: Comitê americano quer que big techs apresentem todas as ordens de censura de países estrangeiros

(Foto: EFE)

Nesta quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025, o Comitê Judiciário da Câmara dos Estados Unidos intensificou sua pressão sobre gigantes da tecnologia, como Alphabet, Amazon, Apple, Meta, Microsoft, Rumble, TikTok e X Corp., ao emitir intimações exigindo que revelem todas as ordens de censura recebidas de governos estrangeiros. A medida, anunciada em uma publicação no X pelo perfil oficial do Judiciary GOP, busca investigar como nações estrangeiras podem estar influenciando a moderação de conteúdo e a liberdade de expressão dos americanos, levantando preocupações sobre segurança nacional e os limites da atuação dessas empresas. A iniciativa reflete temores de que pressões externas possam comprometer os direitos garantidos pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA.

A ação do comitê não é inédita: em 2023, o mesmo grupo conduziu uma investigação sobre suposta colaboração entre big techs e o governo americano na censura de conteúdos relacionados à pandemia de COVID-19, evidenciando uma tensão contínua sobre o papel dessas piattaforme na regulação global do discurso. Desta vez, o foco está nas influências internacionais, em um momento em que as relações entre os EUA e países como o Brasil enfrentam atritos. Ordens judiciais brasileiras, frequentemente associadas ao ministro do STF Alexandre de Moraes, como a suspensão da plataforma X no país, têm alimentado debates sobre até que ponto decisões estrangeiras reverberam nas operações das empresas americanas e afetam seus usuários.

Especialistas apontam que as pressões de censura estrangeira podem vir tanto de regimes autoritários, que tentam silenciar vozes da diáspora, quanto de aliados democráticos com leis próprias de moderação de discurso. A exigência do comitê americano coloca as big techs em uma posição delicada, obrigando-as a expor possíveis conflitos entre seus interesses globais e a soberania digital dos EUA. Ainda não há resposta oficial das empresas intimadas, mas o desenrolar dessa investigação promete reacender discussões sobre o equilíbrio entre liberdade de expressão, influência internacional e o poder das plataformas digitais.

Fonte: Diário do Brasil

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