A integrante sênior do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos Suélia Fleury explicou mais detalhes sobre essa nova tecnologia
A tecnologia pode ser incorporada na medicina de formas inovadoras e, futuramente, poderá até imitar órgãos para salvar vidas. Isso é o que propõe um estudo em andamento, que busca desenvolver dispositivos simuladores de órgãos vitais do corpo humano, como rins, intestino e coração, para ajudar no desenvolvimento de suas respectivas funções.
A tecnologia em questão foi desenvolvida em Harvard e está sendo estudada nos Estados Unidos há alguns anos. Trata-se de uma estrutura mecânica em miniatura que usa um conjunto de chips para replicar funções dos órgãos humanos em laboratórios. Para falar sobre o assunto, recebemos Suélia Fleury, integrante sênior do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos. Ela explicou o funcionamento dessa nova tecnologia.
A pessoa que tem a diabetes, a gente sabe que é uma doença que estabelece ali uma ferida, e no processo de cicatrização dessa ferida, existe um processo muito dificultoso de crescimento de novos vasos sanguínos. Então, a gente está usando essa estrutura, que é igual a uma microestrutura em que a gente coloca células humanas para poder recriar esse tecido e, ali em cima desse ambiente, que é muito mais real do que o ambiente animal, fazemos uma análise de como os equipamentos e os tratamentos que a gente tem proposto hoje como uma solução terapêutica pode influenciar.
Suélia Fleury
Confira a entrevista completa!
Por: Júlia Dal Rovere | Olhar Digital