Foto: Reprodução

Brad Smith, residente do Arizona, nos Estados Unidos, voltou a se comunicar após anos de silêncio absoluto graças a um implante cerebral experimental da Neuralink.

Completamente paralisado devido a uma doença degenerativa, ele agora consegue controlar um computador apenas com a mente.

Brad Smith, residente do Arizona, nos Estados Unidos, voltou a se comunicar após anos de silêncio absoluto graças a um implante cerebral experimental da Neuralink.

Completamente paralisado devido a uma doença degenerativa, ele agora consegue controlar um computador apenas com a mente.

Smith sofre de esclerose lateral amiotrófica, doença que destrói a capacidade muscular, mas mantém a função cognitiva intacta.

Diagnosticado em 2020, ele perdeu todos os movimentos voluntários e passou a depender de ventilação mecânica. Mesmo assim, sua capacidade intelectual foi preservada, característica comum dessa condição.

O dispositivo foi implantado no córtex motor — área do cérebro que comanda os movimentos — e capta sinais neuronais enviados a um computador. Softwares de inteligência artificial interpretam os sinais em tempo real, permitindo que Smith mova o cursor e escreva mensagens.

Em uma publicação feita no domingo, 27, Smith escreveu: “Estou digitando isso com meu cérebro. É minha comunicação primária”.

O avanço tecnológico foi exibido em um vídeo editado por ele próprio usando apenas o implante. A narração do material foi feita com sua voz antiga, recriada por inteligência artificial com base em gravações feitas antes da perda da fala.

A doença que afeta Smith, também conhecida como doença de Lou Gehrig, é fatal e atinge o sistema nervoso, levando à paralisia progressiva. A expectativa de vida média após o diagnóstico é de três anos, mas há casos raros de pacientes que sobrevivem por mais de uma década.

Médicos não envolvidos diretamente no procedimento apontam riscos, como infecções e danos cerebrais. No entanto, também reconhecem o impacto positivo da tecnologia.

“É incrível ver pacientes quadriplégicos conseguindo se comunicar apenas com pensamentos”, disse Mary Ann Picone, médica do Holy Name Medical Center.

O neurocirurgião Peter Konrad, do Instituto de Neurociência Rockefeller da Universidade da Virgínia Ocidental, elogiou a inovação: “Brad Smith é um exemplo de coragem para todos que enfrentam doenças incapacitantes”, afirmou.

Segundo especialistas, a próxima etapa será tornar a tecnologia mais acessível para milhões de pessoas que aguardam alternativas para recuperar parte da autonomia perdida.

Fonte: O antagonista

Fonte: Diário Do Brasil

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