O Centro Cultural Teatro Guaíra compartilha com o público espetáculos produzidos pelos corpos artísticos da instituição. Por meio do projeto #Guaíraflix já foram exibidos os balés O Lago dos Cisnes e O Segundo Sopro. O objetivo é proporcionar aos paranaenses atrações culturais variadas durante o período de isolamento social ocasionado pela pandemia Covid-19.
Diretora do CCTG, Monica Rischbieter explica que a ideia surgiu para manter a conexão do teatro com seu público. “A Cultura é o que nos une e nos enriquece em momentos de dificuldade, por isso percebemos que não poderíamos ficar afastados do nosso público. Essa é a forma do Governo do Estado dizer que, apesar do isolamento, estamos todos juntos”, diz.
COREOGRAFIAS / Os dois balés veiculados no #Guaíraflix são sucesso de público e crítica. O Segundo Sopro é o balé mais dançado da história do Balé Teatro Guaíra, com 300 apresentações em todo o Brasil. Com uma mescla de movimentos clássicos e nuances de jazz, a coreografia também foi pioneira no uso da água como elemento artístico, tendo sido a primeira com chuva artificial no Brasil. A técnica para esse efeito foi desenvolvida pela equipe de bastidores do CCTG.
O Lago dos Cisnes foi apresentado pela primeira vez em 2018 e se tornou um sucesso instantâneo, com mais de 40 mil espectadores. A coreografia de Luiz Fernando Bongiovanni traz elementos contemporâneos ao maior clássico do balé mundial. A coreografia levou seis meses para ser elaborada e demandou mais de 750 horas de ensaio.
HISTÓRIA / A construção do Teatro Guaíra foi iniciada em 1952 e em 1954 é inaugurado o primeiro de três auditórios que compõem o edifício: o Auditório Salvador de Ferrante, o Guairinha, onde, em 1955, já acontecem as primeiras apresentações. O grande auditório Bento Munhoz da Rocha Netto, também conhecido como Guairão, cuja inauguração estava prevista para 1971, foi aberto em dezembro de 1974, depois de ser reconstruído após um incêndio em abril de 1970, que o deixou substancialmente destruído.
Em 28 de agosto de 1975 é inaugurado o último auditório, Glauco Flores de Sá Brito, o Miniauditório, completando o projeto do complexo cultural, que a partir de então passava a se chamar Fundação Teatro Guaíra. O espaço total dos auditórios passa a ser de 16.900 metros quadrados, com uma capacidade total de 2.757 lugares.
O Centro Cultural Teatro Guaíra se tornou um dos maiores complexos culturais da América Latina e tem atualmente quatro corpos artísticos: a Escola de Dança Teatro Guaíra, o Balé Teatro Guaíra, a Orquestra Sinfônica do Paraná e o G2 Cia. de Dança.