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O caju (Anacardium occidentale) é um fruto tropical originário do Brasil, amplamente apreciado pelo seu pedúnculo suculento e pela castanha, considerada uma noz. Ambos oferecem ricas propriedades curativas e são fontes densas de compostos bioativos, como minerais (magnésio, fósforo) e vitaminas. Os benefícios terapêuticos do caju concentram-se no fortalecimento ósseo e no suporte à saúde articular, sendo um alimento funcional chave para a estrutura e mobilidade do corpo.
- Contribui para o fortalecimento ósseo e a densidade mineral, devido ao alto teor de magnésio e fósforo.
- Apoia a saúde articular e a formação de colágeno pela presença de cobre.
- Possui ação antioxidante, combatendo o estresse oxidativo e a inflamação.
Fortalecimento ósseo pelo magnésio e fósforo
Uma das principais propriedades medicinais do caju(especialmente a castanha) é a sua contribuição essencial para o fortalecimento ósseo. O caju é uma das fontes vegetais mais ricas em magnésio e fósforo, minerais que são componentes cruciais da matriz óssea. O magnésio é vital para a absorção de cálcio e atua na regulação da Vitamina D, enquanto o fósforo é o principal componente estrutural dos ossos. Essa sinergia mineral é um benefício terapêutico fundamental para a prevenção da osteoporose.
Saúde articular e formação de colágeno pelo cobre
O caju também oferece benefícios terapêuticosdiretos para a saúde articular e a integridade dos tecidos conectivos. O fruto, e particularmente a castanha, é uma fonte concentrada de cobre. O cobre é um princípio ativo mineral indispensável para a síntese e estabilização do colágeno e da elastina, componentes estruturais da cartilagem e dos tendões que envolvem as articulações. A disponibilidade adequada de cobre é crucial para a manutenção da flexibilidade e da força articular.
“O cobre é um cofator enzimático essencial para a reticulação do colágeno e elastina, processos críticos para a manutenção da integridade da cartilagem e do tecido conjuntivo nas articulações. O caju é um alimento funcional que fornece este oligoelemento vital para a saúde articular.” (AGGETT, 1999).
Propriedade antioxidante e suporte à imunidade
O caju, tanto o pseudofruto (pedúnculo) quanto a castanha, contém compostos bioativos com forte ação antioxidante, incluindo Vitamina C(predominante no pedúnculo) e selênio. Esses fitoquímicos são essenciais para neutralizar os radicais livres, reduzindo o estresse oxidativo que pode comprometer a saúde óssea e articular. A ação antioxidante suporta indiretamente a imunidade e a redução da inflamação sistêmica, que é um fator de risco para a degradação óssea.
Dica de Consumo: Para obter os benefícios terapêuticos para os ossos, integre a castanha de caju(fonte de magnésio e fósforo) à sua dieta diária em pequenas porções. O pedúnculo do caju (suco) é excelente para a ingestão de Vitamina C e hidratação.
Para você que gosta de ouvir a opinião de um especialista, selecionamos esse vídeo do canal Nutricionista Patricia Leite falando sobre os benefícios desse fruto na saúde:
A força nutricional para a estrutura corporal
O caju é um fruto de origem brasileira com propriedades curativas essenciais para o suporte estrutural do corpo. A combinação de magnésio e fósforo na castanha é fundamental para o fortalecimento ósseo e a densidade mineral. Juntamente com o cobre, que apoia a saúde articular e a formação de colágeno, o caju é um alimento funcional completo. As evidências científicas confirmam que o consumo regular do caju e seus derivados é uma estratégia dietética eficaz para a manutenção da estrutura óssea e do bem-estar articular.
- A castanha de caju é rica em magnésio e fósforo, minerais cruciais para o fortalecimento ósseo.
- O cobre no caju é essencial para a síntese do colágeno e a saúde articular.
- O fruto e a castanha oferecem uma forte ação antioxidante (Vitamina C, Selênio).
Referências bibliográficas
- AGGETT, P. J. Copper. International Journal for Vitamin and Nutrition Research, v. 69, n. 6, p. 1-13, 1999.
- LIMA, C. M. L. et al. Antioxidant capacity and phenolic compounds of cashew (Anacardium occidentale L.) apple. Food Science and Technology, v. 37, n. 3, p. 550-555, 2017.
- TUCKER, K. L. et al. Magnesium intake and bone mineral density in the Framingham Offspring Study. Journal of Bone and Mineral Research, v. 22, n. 10, p. 1591-1600, 2007.
com informações de CB RADAR
Fonte: Diário Do Brasil
