Créditos: depositphotos.com / heatherwharram

Levar um ímã pendurado em um drone para pescar sucata no fundo do rio Tietê pode parecer roteiro de filme, mas virou experimento real em Pirapora do Bom Jesus. A mistura de tecnologia, curiosidade e um rio cheio de histórias rendeu cenas curiosas, achados esquisitos e muitas ideias sobre o futuro da pesca magnética.

Como o drone foi adaptado para a pesca magnética?

No vídeo do canal Raulzeira Tv, com mais de 500 mil inscritos, o criador testa se um drone FME X8 Telmax consegue levar um ímã até o meio do Tietê. A missão acontece em Pirapora do Bom Jesus, apelidada de “Veneza brasileira” por causa das pontes e do rio cortando o centro.

O drone, preso a cordas finas, leva ímãs de diferentes tamanhos até 20 metros de distância da margem. Os primeiros testes usam ímãs menores, com força para levantar até 100 kg, voltados a objetos leves como moedas e pregos. Mesmo com vento e correnteza, o experimento prova que o conceito funciona.

Quais foram os achados mais curiosos no fundo do rio?

Depois do teste com drone, a pesca manual com ímã potente revela um verdadeiro ferro-velho subaquático nas pontes de Pirapora. O fundo do Tietê guarda objetos acumulados ao longo de décadas, desde peças de eletrodomésticos até itens pessoais esquecidos.

Entre os achados mais curiosos estão:

  1. Motor de geladeira enferrujado e rodas de ferro pesadas
  2. Garfos em quantidade formando um “kit de casamento”
  3. Fechaduras queimadas e peças de encanamento antigas
  4. Moedas de R$ 1 e cruzeiros da década de 1990
  5. Pistola de cola quente, chapinhas de cabelo e ferro de passar

Quais desafios aparecem nesse tipo de experimento?

Misturar drone, corda, ímã pesado e um rio com correnteza forte não é simples. O vento desestabiliza o voo, as cordas enroscam, e em alguns momentos é preciso cuidado redobrado para não perder o equipamento na água suja.

Em certos pontos, o ímã gruda com força em estruturas de concreto e pedras, exigindo até ajuda de carro para puxar o cabo. Mesmo assim, o teste mostra que drones agrícolas mais robustos poderiam carregar ímãs maiores para buscas profundas em áreas arriscadas.

Quer ver o drone em ação? Assista o vídeo completo com todos os achados:

Por que a pesca magnética viraliza tanto no YouTube?

A combinação de suspense, surpresa e “loteria” de achados explica por que a pesca magnética bomba no YouTube. Cada arremesso traz a expectativa de algo raro, bizarro ou histórico vindo do fundo do rio, prendendo o público até o fim.

Os canais aproveitam esse interesse com títulos chamativos, thumbnails de ação e conteúdo que mistura aventura e reciclagem urbana. Mostram o passo a passo em rios urbanos, exploram objetos esquisitos e incluem links de equipamentos na descrição. Para quem gosta de descobrir histórias escondidas embaixo d’água, esse tipo de conteúdo vira um convite constante à curiosidade.

Fonte: O antagonista

Fonte: Diário Do Brasil

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Homem joga ímã gigante no Tietê e o inesperado aparece grudado; VEJA VÍDEO