A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), voltou a criticar a Justiça Eleitoral nesta sexta-feira (22/9) e disse que o ministro Alexandre de Moraes foi “impelido” a sair em defesa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nesta quarta-feira (20/9), a petista já tinha afirmado que o Brasil “não pode ter uma Justiça Eleitoral” e que o país é “um dos únicos lugares no mundo” com uma Corte eleitoral, o que ela classificou como um “absurdo”.
Em entrevista a jornalistas no Recife (PE) nesta sexta, a deputada federal afirmou que as suas declarações foram retiradas de contexto.
“Fiz uma crítica muito dura à Justiça Eleitoral, especificamente ao corpo técnico da Justiça Eleitoral, que reiteradamente não se atém aos aspectos técnicos da prestação de contas. Coloca a vontade, faz interpretações e fere a jurisprudência. Reclamam dos partidos políticos e dos valores das multas, mas nós temos um custo da Justiça Eleitoral. É três vezes quase o que custa a campanha eleitoral. Numa democracia como nós estamos, qualquer instituição é passível de crítica e de ser discutida”, afirmou Gleisi.
As falas de Gleisi Hoffmann foram respondidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, atual presidente do TSE. Nesta quinta-feira (21/9), Moraes disse que as declarações da presidente do PT foram “agressões infundadas”. Por sua vez, a deputada federal disse não saber se o presidente da Corte Eleitoral teve a “condições de ouvir” seu posicionamento.
“Respeito o posicionamento dele. Ele foi impelido a fazer uma defesa da Justiça Eleitoral, do Tribunal Superior Eleitoral, nesse calor dos debates. Mas em cima do que a mídia soltou da interpretação da minha fala.”
Fonte: Terra Brasil Notícias