Com o objetivo de promover conectividade nas áreas rurais de todo o Brasil, o ConectarAGRO reforça sua iniciativa e se oficializa como uma associação civil sem fins lucrativos. A partir de julho, novas empresas que se identificarem com o propósito do ConectarAGRO podem se associar.
A decisão faz parte da estratégia das oito empresas fundadoras da iniciativa – AGCO, Climate FieldView, CNH Industrial, Jacto, Nokia, Solinftec, TIM e Trimble, com o intuito de permitir a entrada de novos participantes e ter uma formação que fortaleça iniciativas relativas à conectividade. Isso deve ampliar ainda mais as ações e resultados do ConectarAGRO em todo o país.
“Continuamos apoiando uma tecnologia aberta, acessível e simples, que conecta pessoas e máquinas, e que atenda às aplicações no campo da melhor maneira possível. E, a partir de agora, com o lançamento da Associação, poderemos chegar ainda mais longe com o apoio de novas empresas, de variadas áreas e diversos tamanhos, sejam elas multinacionais ou startups”, afirma Gregory Riordan, presidente da Associação ConectarAGRO.
Conectividade na prática
De acordo com Cristiano Pontelli, Gerente de Negócios da Linha de Agricultura de Precisão da Jacto e representante da empresa na coletiva de imprensa, a conectividade no campo vai colaborar efetivamente para a tomada de decisões em tempo real, gerando inúmeros benefícios com relação a economia de insumos, combustível e trabalho.
“Já estamos trabalhando há 10 anos com as plataformas digitais. O que faltava mesmo era a conectividade para que os operadores das máquinas tivessem informações do trabalho em tempo real. Esta conectividade traz muitos benefícios. Quando não se tem acesso a informações em tempo real, a sobreposição pode girar em torno de 5% a 7% da lavoura. Com tempo real, pode abaixar imediatamente entre 3% a 5%. Em uma safra soja-algodão, a economia pode ser em torno de mais de 100 mil reais”, compara o especialista.
“Outro ponto importante é a qualidade da aplicação, que está diretamente ligada às condições climáticas. Com a máquina conectada, a ideia é que haja uma tecnologia responsiva capaz de informar o operador de condições inadequadas, indicando a interrupção do trabalho, para diminuir desperdício de insumos. Além disso, é possível ter uma gestão de frota mais eficiente, economizando em torno de 5% a 10% no consumo de combustível, a partir do momento em que há acompanhamento em tempo real da rotação do motor, por exemplo”, finaliza.