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A demanda por frete rodoviário do agronegócio teve um crescimento de 10,1% em abril na comparação com março, em um ano em que as exportações brasileiras de soja estão batendo recordes mensais, com a colheita de uma grande safra, um câmbio favorável a vendas externas e a firme importação chinesa.

É o que aponta pesquisa inédita da Repom, instrumento de gestão e pagamento de despesas de frotas de caminhões, com base em mais de 500 mil operações gerenciadas pela plataforma no país entre 1º de março e 25 de abril.

A Repom antecipou ainda à Reuters os resultados da pesquisa considerando outras cargas, que apontaram queda de 28,8% em abril ante março, devido às medidas de isolamento para combater o coronavírus.

“Com a continuidade da quarentena, prevemos um cenário de queda para todas as atividades nas próximas semanas, com exceção do agronegócio, que segue em alta e não deve sofrer o mesmo impacto de outros setores, especialmente pelo momento da safra da soja”, disse o Head de Mercado Rodoviário da Edenred Brasil, Thomas Gautier, da empresa dona da Repom.

A exportação de soja do Brasil atingiu um recorde mensal de 16,3 milhões de toneladas em abril, aumento de 73% ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com dados do governo divulgados nesta semana.

A “logfintech”, que permite que transportadores paguem caminhoneiros por meio do cartão de frete Repom, informou ainda que, considerando as operações de transporte para regiões portuárias, as transações de todos os setores –entre eles o agronegócio– cresceram 4% em abril em relação a março.

Só na região de Miritituba, no Pará, que se consolida como um importante polo para o escoamento dos grãos para a exportação, o crescimento foi de 41%, quando comparadas as operações entre 1º de março e 25 de abril deste ano, com o mesmo período de 2019.

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Demanda por frete do agro sobe 10%, diz Repom