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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) concluiu neste ano um plano de demissão incentivada que teve a adesão de cerca de 1.200 funcionários, em meio a um programa de reestruturação da estatal que inclui metas para ampliar sistemas produtivos sustentáveis, disse o presidente da companhia nesta quarta-feira (04).

Segundo Celso Moretti, a adesão ao plano de demissões desses 1.200 funcionários permitirá uma economia de R$ 250 milhões por ano para a empresa. Ele não falou no total gasto com o programa.

Além disso, em entrevista coletiva na internet para anunciar o novo Plano Diretor da Embrapa, ele afirmou que a companhia fechou 14 dos 16 escritórios de negócios espalhados pelo país, porque grande parte já não cumpria os objetivos propostos. A empresa também eliminou 41 cargos comissionados, completou.

Moretti mencionou que a Embrapa conta com 8.200 colaboradores, dos quais 2.200 pesquisadores.

Metas sustentáveis

Celso Moretti citou que, considerando as metas da Embrapa relacionadas à mitigação de mudanças do clima, a companhia tem o objetivo de colaborar para, até 2025, ampliar em 10 milhões de hectares o uso de sistemas integrados de recuperação de pastagens no Brasil, “contribuindo para mitigação de 60 milhões de CO2 equivalente”.

“Há 30 anos a Embrapa trabalha com sistemas de integração de lavoura-pecuária-floresta. A nossa ideia é que com o avanço dessa tecnologia e incorporação de novas áreas de pastagens, sobretudo pastagens degradadas… (possamos) levar o Brasil a ter mais 10 milhões de hectares em sistemas integrados”, afirmou.

O Brasil já desenvolve esses sistemas integrados em cerca de 17 milhões de hectares, citou o presidente da Embrapa.

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Embrapa registra 1.200 adesões a plano de demissão e anuncia metas até 2030