A quinta-feira (1) chega ao final com os preços do milho mais altos no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram percebidas desvalorizações em nenhuma das praças.
Já as valorizações apareceram em Cafelândia/PR (0,91% e preço de R$ 55,50), Campinas/SP (1,52% e preço de R$ 67,00), Palma Sola/SC (1,75% e preço de R$ 58,00), Cascavel/PR (1,79% e preço de R$ 57,00), Rio Verde/GO (1,85% e preço de R$ 55,00), Brasília/DF (3,77% e preço de R$ 55,00), São Gabriel do Oeste/MS (6,80% e preço de R$ 55,00) e Dourados/MS (7,14% e preço de R$ 60,00).
De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, o mercado físico do milho está em tendência de alta em São Paulo. “Os negócios nos portos puxam as bases de preços para cima, enquanto as cooperativas já trabalham com preços ascendentes”.
Os preços futuros do milho operaram em alta durante a maior parte do dia na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,06% e 0,64% por volta das 17h28 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 66,49 com elevação de 0,06%, o janeiro/21 valia R$ 66,94 com valorização de 0,22%, o março/21 era negociado por R$ 66,80 com altade 0,53% e o maio/21 tinha valor de R$ 63,25 com ganho de 0,64%.
As movimentações cambiais também atuaram para sustentar as cotações do cereal brasileiro. Por volta das 17h33 (horário de Brasília), o dólar era cotado à R$ 5,65 com alta de 0,73%.
Segundo o gerente de consultoria agro do Itaú BBA, Guilherme Bellotti, não há espaço para grandes quedas nos preços do milho no país. Mesmo que haja algumas quedas, os patamares ainda permanecerão muito razoáveis ao produtor.