Como a Homeopatia pode colaborar com ela?
Nestes tempos de coronavírus, estamos todos ligados a assuntos que abordem o tema, pois temos uma grande probabilidade de nos envolvermos ‘pessoalmente’ com ele.
Uma vez em contato com o vírus, o que determinará os acontecimentos futuros será a nossa imunidade.
Imunidade é a capacidade de reconhecer e eliminar ou adaptar-se a agentes e condições que poderiam ameaçar a harmonia fisiológica, ou homeostase, de nosso ser. Para a Homeopatia esta definição também abrange agentes e condições – que são chamadas ‘noxas’ – ambientais/sociais, comportamentais e psíquicas, e não somente agentes biológicos e físicos.
Uma vez ultrapassada a barreira das boas condições de higiene e as práticas preventivas de contaminação, o vírus tem acesso ao nosso meio interno, iniciando uma interação com nosso sistema imunológico, cujos resultados serão definidos pelas nossas características individuais.
Muito embora existam comportamentos, reações e consequências comuns a todos na vigência de uma epidemia, é inegável que os resultados da interação vírus/pessoa variam ao infinito, respeitando a individualidade característica de cada um. E é este fato – já bem conhecido pelos pacientes que se tratam com a homeopatia – que é o mais valorizado pelas ações curativas e preventivas nos campos da homeopatia.
Enquanto não houver uma vacina específica ou medicamento homeopático específico, desenvolvidos diretamente do próprio coronavírus, o que podemos e devemos fazer é a adoção de medidas que promovam condições de vitalidade suficientes para que, no caso de uma possível contaminação, estejamos aptos para vencermos a ameaça à nossa homeostasia.
O que ainda relativamente poucas pessoas sabem é que o acompanhamento homeopático habitual visa não somente a eliminação de sintomas desagradáveis, mas principalmente a capacitação do sistema imunológico para embates semelhantes a este. Através da estimulação específica, devidamente individualizada, a homeopatia contribui para que as condições físicas e psíquicas estejam mais adequadamente preparadas para as devidas adaptações e reações que a todo momento precisamos realizar em todos os campos de nossa existência.
Não se trata de panaceia milagrosa, e sim da devida consideração de todos os fatores envolvidos na aquisição do bem-estar, estimulando-os de maneira global e indo bem mais além do que apenas as habituais considerações celulares e moleculares.
A natureza do medicamento homeopático permite que sua ação seja essencialmente sistêmica, ou seja, atua simultaneamente em todos os departamentos do organismo: sejam os sistemas puramente orgânicos ou os diferentes elementos da estrutura psíquica, de maneira direta ou indireta.
Medicamentos homeopáticos classificados como ‘policrestos’, ‘de fundo’, ‘constitucionais’, ‘similimum’, por exemplo, possuem amplo aspecto de atuação, não se restringindo somente a um sistema ou órgão isolado e estimulando não somente uma ou outra reação biológica ou psíquica, mas sim um conjunto de ações e reações globais.
Portanto, pode-se esperar que o tratamento homeopático bem conduzido contribua efetivamente para estimulação e manutenção de uma boa imunidade – assunto importante nos dias atuais
Alexandre Eduardo W. U. F. Perez – CRM: 86.576 RQE:83.551
Especialista em Homeopatia pelo Instituto Homeopático François Lamasson
Titulado pela Associação Médica Brasileira e Associação Médica Homeopática Brasileira.
Clínica Anima e Soma. Avenida Cascata, 111. Telefones: (14) 3316 2003 – 3316 2006 – 99108-2842.