A PF (Polícia Federal) de Marília está realizando nesta semana os últimos testes para utilizar drones na fiscalização de crimes eleitorais no domingo (15), data das eleições municipais.
Os drones têm autonomia para serem operados a uma distância de até sete quilômetros e podem chegar a uma altura de até 300 metros. A partir da manhã de domingo, os policiais federais vão operar os equipamentos sobrevoando as seções eleitorais da cidade.
As imagens registradas pelo equipamento serão analisadas por agentes na sede da delegacia da PF em Marília. O software utilizado tem tecnologia de identificação facial e de placas de veículos com imagens em até 4k de qualidade.
Se houver um flagrante, as imagens serão arquivadas como provas e a base da PF acionará a equipe em terra para realizar a abordagem.
Para participar da ação de fiscalização com drones, Marília foi escolhida entre uma das 100 cidades do Brasil para utilizar os equipamentos durante a votação. A operação será coordenada pelo delegado Alexandre Schrank Araújo.
Além dos drones, a PF espera também receber denúncias dos próprios eleitores sobre eventuais práticas ilícitas. Nesse caso, basta acionar a Polícia Militar, Polícia Civil ou o Ministério Público. A investigação caberá sempre à PF.
Crimes eleitorais no dia das eleições
Candidatos, apoiadores e militantes devem seguir regras para não serem penalizados no dia das eleições.
Estão proibidos:
– A utilização de alto-falantes, amplificadores de som e a promoção de comícios, passeatas ou carreatas
- Arregimentação de eleitores e realização de propaganda de boca de urna, seja abordando os eleitores, seja distribuindo santinhos e outros materiais
- Divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos e seus candidatos
– Publicação de novos conteúdos ou impulsionamento de qualquer conteúdo na internet
Os infratores estão sujeitos à detenção de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, além de multa no valor de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50.
