A diretoria da Santa Casa de Pompeia pretende anunciar nos próximos dias o retorno às atividades cirúrgicas de pequena/média complexidades. De acordo com o provedor Alair Mendes Fragoso, somente neste mês de Agosto foram realizados 11 procedimentos cirúrgicos de baixa complexidade, dentro da reativação do centro cirúrgico para atividades constantes e frequentes. “Estamos alinhando a estrutura física com os equipamentos necessários e possíveis, mais a parte médica para, em pouco tempo, começarmos a ter uma frequência maior de procedimentos cirúrgicos”, disse satisfeito o dirigente hospitalar ao retomar as atividades neste sentido, desejo antigo de toda a diretoria. “Ainda temos muito a fazer, mas para um hospital como o nosso, a retomada das cirurgias desta forma é importante em todos os aspectos”, festejou o dirigente que acredita na melhoria do atendimento à saúde para toda a população de Pompeia.
Os pacientes de baixa complexidade são aqueles que têm indicação para uma internação hospitalar, mas se encontram estáveis o bastante do ponto de vista clínico para receberem a atenção de que precisam em seu lar. “Neste sentido os nossos quartos e leitos são considerados acima da média e o nosso atendimento da enfermaria está dentro dos padrões de um hospital de média complexidade”, falou ao acreditar que neste semestre o foco dos trabalhos da Santa Casa de Pompeia é o de atender as necessidades da retomada das cirurgias frequentes. “A média complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade da assistência na prática clínica demande a disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de recursos tecnológicos, para o apoio ao diagnóstico e tratamento”, explicou o dirigente pompeiano ao lembrar que hospital de alta complexidade é aquele que detém um conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS, envolve alta tecnologia e alto custo. “Não é o nosso caso por enquanto”, reconheceu.
Com a retomada das atividades cirúrgicas, a diretoria passa a trabalhar para preparar o hospital para as especialidades que compõem as chamadas cirurgias de média complexidade como: traumato-ortopedia, otorrinolaringologia, oftalmologia, urologia, ginecologia, angiologia, proctologia, mastologia, gastroenterologia e cirurgia geral. “Ainda não estamos neste nível”, avisou ao mostrar o objetivo da diretoria de agir de forma segura. Alair Mendes Fragoso explica que no Brasil, os hospitais são divididos em quatro portes: Pequeno, com capacidade de até 50 leitos; Médio, aqueles hospitais que possuem entre 51 e 150 leitos; Grande, considerados aqueles entre 151 e 500 leitos, e os de Porte Especial, quando o hospital possui mais de 500 leitos. “Por isso o nosso esforço para melhorar os leitos existentes e paralelamente equipar o nosso hospital e ampliar nossa equipe médica”, generalizou o provedor que vem trabalhando junto aos parlamentares paulistas no sentido de conseguir mais investimento público para o hospital. “Queremos chegar ao número mínimo de leitos para prosseguir nesse nosso planejamento de média complexidade”, falou ao preparar os 50 leitos necessários.
De acordo com o provedor a partir do momento que o hospital atingir os índices mínimos exigidos para firmar convênios com órgãos públicos e privados, o atendimento será mais intenso. “São vários os planos da diretoria, afinal, nossa estrutura é proporcional ao atendimento público da cidade e do entorno do município”, afirmou ao continuar estudando formas de ampliar o atendimento hospitalar. “Um hospital como o nosso é capaz de aumentar a recepção à população”, frisou.

Alair Mendes Fragoso animado com a possibilidade de retornar, em breve, com cirurgias frequentes no hospital