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O uso das redes sociais e o conteúdo nela compartilhado nem sempre é construtivo para a saúde mental. Isso está sempre levantando dúvidas sobre quais podem ser seus riscos. Em Nova York, o assunto foi levado para outra esfera. O prefeito da cidade, Eric Adams, afirma que as redes sociais são um “perigo para a saúde pública” e uma “toxina ambiental”.

“Hoje, o Dr. Ashwin Vasan está emitindo um Aviso do Comissário de Saúde, designando oficialmente a mídia social como um perigo para a saúde pública na cidade de Nova York”, anunciou Adams durante um discurso na última quarta-feira.

A assessoria do gabinete da prefeitura informou com dados de 2021 que o problema é particularmente grave entre os jovens. 77% de alunos do ensino médio em Nova York passam três ou mais horas por dia em frente a telas, isso sem contar o tempo para deveres de casa.

Segundo Adams, redes sociais como TikTok, YouTube ou Facebook não fazem bem aos jovens, e estariam “alimentando uma crise de saúde mental ao projetar suas plataformas com recursos viciantes e perigosos”.

Somos a primeira grande cidade americana a dar este passo e alertar para o perigo das redes sociais. Tal como se faz com tabaco ou armas, estamos a tratar as redes sociais como um perigo para a saúde pública; queremos que as empresas tecnológicas assumam a responsabilidade pelos seus produtos.

Eric Adams, prefeito de Nova York

Relação entre redes sociais e saúde já vinha sendo colocada em pauta

A discussão já havia ganhado as manchetes ano passado, mais precisamente, em maio. Na ocasião, um cirurgião-geral, Vivek Murthy, informou em um comunicado que o uso excessivo de redes sociais poderia representar um “risco profundo” para a saúde mental dos jovens.

  • Neste comunicado, o médico pontua que as redes sociais têm efeitos positivos e negativos sobre os jovens.
  • Segundo a Pew Research, 59% dos adolescentes relataram que as redes sociais os ajudam a se sentirem mais aceitos.
  • O comunicado afirma que, em última análise, não há “pesquisas e dados claros” suficientes para determinar se as redes sociais são seguras para uso por adolescentes.

Em contato com a ABC News, representantes de redes sociais como Facebook, YouTube e TikTok garantiram que as empresas tem executado ações para promover um uso mais saudável de suas plataformas para os jovens.

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