Acadêmica do curso de Engenharia Civil da Universidade de Marília (Unimar) realizou ação para promover o cadastramento de doadores de medula óssea. A ação foi realizada em parceria com o Hemocentro de Marília e resultou no cadastro de 75 pessoas, entre acadêmicos, pais de alunos e colaboradores da Instituição. 
A captação de doadores se deu pela iniciativa da Taylaine Yoko Arimoto, que procura, junto a família, um doador compatível de medula óssea ao primo, Maurício Cunha Diogo de 22 anos, que foi diagnosticado com leucemia no início do ano. Segundo ela, a campanha começou a ser realizada pelas redes sociais porque não havia doador compatível.
“Após as sessões de quimioterapia, em outubro, meu primo estava apto a receber o transplante de medula óssea, mas não havia nenhum doador compatível. Comecei a compartilhar pedidos de doação pelas redes sociais e uma amiga, a Lucine Ferrari, também do curso de Engenharia, lembrou da ação promovida pelo curso de Publicidade e Propaganda aqui da Unimar que trouxe o Hemocentro para a realização do cadastro. Pedimos autorização à Unimar e tivemos as portas abertas para a ação”, conta.

REDES SOCIAIS

A acadêmica contou que para ter este número de doadores cadastrados, os acadêmicos criaram grupos no Whatsapp e em redes sociais convidando as pessoas para a ação, a qual foi um sucesso. “No início foi difícil, mas tive muita ajuda na divulgação pelos alunos da Engenharia. Eu e a Lucine montamos um grupo no whatsapp, onde colocamos as pessoas interessadas em se cadastrar e lá  enviamos as orientações passadas pelo Hemocentro e tiramos dúvidas daqueles que queriam doar. Contamos  com 57 pessoas interessadas em doar e fomos surpreendidos por fila de alunos, pais de alunos e colaboradores da Unimar, resultando em 75 cadastros”, comemora. 

CONSCIENTIZAÇÃO

De acordo com o Coordenador dos cursos de Engenharias, Tercílio Coutinho, foi uma alegria para o curso poder apoiar a causa e conscientizar os acadêmicos sobre a doação de medula óssea. “Nós soubemos da procura pelo doador para o Maurício e mobilizamos a engenharia para tentar coletar o maior número de doadores, na tentativa de encontrar um compatível. E o saldo foi positivo, conseguimos com esta ação, envolver os alunos em uma causa nobre”, ressalta. 
Ainda segundo Taylaine, a ação teve um grande significado para ela e sua família. “Além de estar muito grata pelo apoio, por causa do meu primo, eu me sinto muito bem, pensando que posso ter contribuído para encontrar doadores para outros pacientes que estejam na fila do transplante, já que no Brasil a chance de compatibilidade é 1 para 100 mil e precisamos ter o maior número de cadastros”, conta.  
As pessoas que queiram contribuir e efetivar o cadastro para ser um possível doador de medula óssea devem procurar o Hemocentro de Marília, localizado na rua Lourival Freire, nº240, no bairro Fragata. 
 
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