Por Cadu Ramos

“No pain, no gain” pode não ser verdade
Para o fisioterapeuta Cadu Ramos, da capital paulista, as dores são um alerta do corpo avisando que algo foi forçado além do limite ou que exercícios não foram realizados da melhor maneira. “Algumas delas fazem parte da recuperação muscular e são comuns, mas ter dores constantes nunca é um bom sinal. Quando elas são persistentes e incomodam é sinal de que os esforços foram além do limite e pode ter aumenta a pressão nos músculos e articulações”, alerta.
Quem treina precisa preparar o corpo para desenvolver o músculo que vai ser mais trabalhado em cada modalidade de maneira individualizada. “A biomecânica de cada movimento é diferente de um corredor do que de um praticante de musculação, por exemplo. Por isso que a orientação correta pode trazer ganhos, sem dores”, diz.
É aí que entra a fisioterapia dinâmica do método desenvolvido pelo Cadu Ramos pra este fim. Capaz de liberar as tensões provocadas pela prática esportiva, a técnica trabalha com o aumento da amplitude articular estimulando, assim, as cadeias musculares, melhorando a elasticidade e fortalecendo músculos específicos – o que o torna um treino mais rápido e mais eficiente.
“Através de algumas técnicas totalmente manuais é possível manter as articulações em pleno funcionamento assim como os músculos e tendões. Isso ajuda para que o corpo seja estimulado o suficiente para evitar as dores e a degradação progressiva das articulações”, fala Cadu que complementa “o fortalecimento dos músculos feito da maneira correta reduz as dores causadas em qualquer prática esportiva além de garantir qualidade de vida a longo prazo”.
Cadu Ramos é especialista em Fisioterapia e Traumatologia – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) – Escola Paulista de Medicina (EPM), em Aparelho Respiratório – Ventilação Mecânica Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) – Escola Paulista de Medicina (EPM) e em Fisioterapia em Geriatria – trabalho voltado para queixa principal, atividades da vida diária (AVD ‘S) e socialização do idoso. (Instituto ILEA). Graduado em Fisioterapia pela Universidade Bandeirante de São Paulo. https://www.caduramos.com.br

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Dores de treino: até que ponto são normais?