Os EUA indiciaram o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, por narcotráfico e ofereceram US$ 15 milhões por informações que possam levar a sua prisão. Autoridades americanas acusam Maduro de liderar um cartel de drogas que inclui outros 13 membros do governo venezuelano.
Além de Maduro, os EUA colocaram um preço de US$ 10 mi pela cabeça de Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Constituinte e número dois do chavismo; Hugo Carvajal, ex-diretor da inteligência do Exército; Clíver Alcalá, general reformado; e Tareck El Aissami, vice-presidente para a área econômica.
“Eles são acusados de terem participado de uma associação criminosa que envolve uma organização terrorista extremamente violenta, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e de um esforço para inundar os EUA com cocaína”, disse o secretário de Justiça, William Barr, que calcula que até 250 toneladas de cocaína tenham sido enviadas ao país.
Em Caracas, Maduro respondeu imediatamente, acusando os EUA e a Colômbia de tentarem mergulhar a Venezuela “na violência”. O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, disse que o fato mostra que o governo americano está “desesperado”. “A decisão de oferecer recompensa pela captura de Maduro mostra a obsessão com a Venezuela”, disse Arreaza.