Em plena pandemia do coronavírus, Marília tem 751 casos positivos de dengue – o que classifica a situação de epidemia na cidade por causa da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. Ainda restam confirmar 406 exames de pacientes com suspeita de dengue.
Conforme as determinações do Ministério da Saúde, para o município decretar estado de epidemia é necessário que registre 300 pacientes com a doença a cada 100 mil habitantes.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Marília tem 238,8 mil habitantes, ou seja, caso seja dividido o número de casos positivos (751), a marca chega a 375 casos.
Em reportagem no dia 21 de março, o Jornal D Marília apontou que a nebulização contra a dengue estava prejudicada. Na ocasião, a cidade tinha 426 casos confirmados da doença.
Conforme foi apurado, o inseticida Cielo, desenvolvido pela empresa norte-americana Clarke, estava em falta em Marília. Durante três dias a pulverização foi suspensa por falta do inseticida. Para que o serviço fosse mantido, uma cidade da região doou 10 litros para a manutenção da nebulização na região Norte.
Atualmente o estoque de inseticida é desconhecido. A pandemia do coronavírus também prejudicou o trabalho de vistoria dos agentes de saúde nas casas da população em todas as regiões da cidade.
Diante do cenário conturbado, o Jornal D Marília questionou a Prefeitura sobre qual é o plano de ação para combater o alto índice de dengue no município.
Também foi questionado sobre a periodicidade de pulverização, qual o cronograma e em relação ao estoque do Cielo. Até a publicação desta reportagem, nenhuma resposta foi obtida da assessoria de imprensa.