Uma série de informações que circulam sobre suportas ameaças de ataques, em Marília e região, está causando uma grande preocupação dos pais de alunos. Diante dessa situação, eles decidiram se mobilizar e estão iniciando um abaixo-assinado com objetivo de pedir mais segurança aos alunos, professores e funcionários das escolas.
O documento está circulando pelas redes sociais (foi criado até um grupo no WhatsApp que já conta com mais de 400 integrantes), com pessoas se dispondo a colher essas assinaturas junto às escolas públicas e particulares.
Os pais estão preocupados com essa onda de insegurança que gerou após os ataques de ocorreram em outras cidades e também com ameaças que aconteceram em Marília.
O documento pede que seja “resguardada a imediata segurança de alunos, professores e colaboradores de todas as escolas do município, bem como o retorno da guarda em período integral nas escolas, contratação de psicólogos, dentre outras medidas urgentes à serem requeridas pessoalmente, ante os ataques e ameaças ocorridos nos últimos dias”.
Embora até agora nenhuma nota oficial tenha sido divulgada pelo comando em Marília, o Visão Notícias obteve informações, junto à fontes, que diariamente a Polícia Militar está tendo que deslocar viaturas para escolas e até empresas para verificar denúncias de “ataques” e ameaças.
Mas, isso também ocorre em toda região. No final desta manhã, por exemplo, a Prefeitura de Echaporã postou uma nota oficial nas redes sociais (foto) desmentindo informações sobre ameaças.
Além disso, informa que há 80 câmeras de segurança em todas as escolas e que foi reforçado o esquema de segurança principalmente nos horários de entrada e saída dos alunos.
A Polícia Militar alertou que, mesmo pessoas que apenas “reencaminham” áudios pelas redes sociais, sobre possíveis ataques, podem ser responsabilizadas, caso as vozes sejam identificadas.
(Visão Notícias)
E os mantenedores – proprietários e dirigentes – das escolas particulares de Marília estarão reunidos com a imprensa para se pronunciarem sobre os atuais problemas.
DETECTOR DE METAIS
Em algumas cidades, como Chapecó (SC) o prefeito do município iniciou a instalação de portas giratórias com detectos de metaos em todas escolas públicas, com o mesmo sistema adotado há décadas pelos bancos e demais instituições financeiraa. Em São Paulo, Capital, um grande escola particular também está implantando sistema de segurança com detector de metais. Outra perspectiva, é implantação de aparelhos de raio-x, a exemplo de aeroportos, para inspecionar os materiais dos alunos. Dessa forma, por mais que surjam reclamações, quem não deve não teme.
Dia 20 de abril começa a preocupar escolas e pais após vários alertas; Entenda o motivo!
Os recentes ataques violentos em escolas das mais diversas regiões do Brasil levantaram um alerta sobre o risco dessas ocorrências se repetirem. E uma data em específico tem deixado alunos, pais e professores ainda mais atentos, o próximo dia 20 de abril. O motivo para isso são as diversas mensagens que passaram a circular nas redes sobre possíveis atentados que seriam feitos nesta data.
A razão para o alerta ser feito especificamente para este dia decorre do fato de que a data marca dois ocorridos históricos relacionados a grupos extremistas: o Massacre de Columbine, atentado em uma escola nos Estados Unidos que deixou 13 mortos no dia 20 de abril de 1999, e o aniversário do ditador alemão Adolf Hitler, que nasceu no dia 20 de abril de 1889.
Em uma entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (12), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, destacou justamente as duas datas históricas como fatores de alerta para o risco de ataques em escolas.
– Há ação de lobo solitários, oportunistas e psicopatas? Sim, mas há orquestração de gente que se inspira em agrupamentos extremistas. 20 de abril [também] é aniversário de Hitler, não é aniversário só da tragédia hedionda de Columbine – declarou.
Na mesma ocasião, o ministro ressaltou também que operações envolvendo autoridades do Maranhão, Goiás e São Paulo identificaram grupos de jovens que estariam “assediando” outros para propagarem ameaças contra escolas. Por conta das postagens referentes ao dia 20, o chefe da pasta federal disse ter pedido que os estados reforcem o policiamento perto das unidades de ensino.
– Sugerimos o reforço do policiamento ostensivo nos próximos dias em razão da multiplicação de postagens ou boatos atinentes ao dia 20 – destacou.
MUDANÇA DE ROTINA E MEDIDAS DE SEGURANÇA
Em São Paulo, estado mais populoso do país, a Secretaria da Segurança Pública mantém contato com as direções das escolas e policiais militares atuam no policiamento realizado no entorno das unidades educacionais por meio da Ronda Escolar. O patrulhamento nas imediações também é feito por policiais a pé e em motocicletas.
Mesmo com a recomendação de que as atividades continuem sendo realizado normalmente, os alertas têm levado escolas e universidades particulares a adotar medidas para aumentar a sensação de segurança. Um colégio de São Paulo, por exemplo, decidiu mudar o calendário de provas para que elas não coincidam com o dia 20 de abril.
Na capital paulista, algumas instituições de ensino afirmam que reforçaram a segurança e outras limitaram as visitas. Nenhuma unidade, porém, fala em suspensão de aulas devido às ameaças.
Já a Recreio Christian School, escola cristã localizada no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, decidiu implantar o uso de detectores de metais para reforçar a segurança da instituição. Além disso, a unidade de ensino optou por cancelar as aulas no dia 20 para assegurar a integridade física dos estudantes.
– Nossa escola não se baseia em boatos, mas existe algo acontecendo paralelamente na deep web. Tem se ouvido que por volta do dia 20 deste mês, outros ataques podem acontecer e precisamos nos resguardar. Por isso decidimos que nessa data, nossa escola permanecerá fechada – disse o CEO e diretor do colégio, Gabriel Frozi.
Uma outra medida sugerida pelas escolas aos pais é a verificação do material escolar dos filhos. Nas redes sociais, o perfil da Educação Adventista, que representa a rede de ensino adventista no Brasil, aconselhou os pais a revisarem diariamente os pertences que os filhos têm levado para a escola.