Com mais de 257 agências no estado de São Paulo, o Sicredi tem intensificado sua estratégia de expansão da rede de atendimento. Em 2014, eram 76 agências no Estado – um crescimento de 235% em seis anos. O plano de investimentos segue mesmo durante a pandemia do novo coronavírus. Nos últimos dois meses, a instituição financeira cooperativa inaugurou unidades de atendimento em diversas regiões do Estado, como Osasco, na Região Metropolitana da capital, e a terceira agência em Santos, no litoral sul do estado, além de Ilha Solteira, Tremembé, Porto Ferreira, Ibiúna, São Roque e Césario Lange.
A rede de atendimento do Sicredi já conta com agências em todos os municípios de médio e grande porte do estado de São Paulo. Apenas na capital, são 25 agências levando aos associados os diferenciais da primeira instituição financeira cooperativa do País. Agora, as cooperativas Sicredi presentes no Estado começam a aumentar a rede de atendimento também em municípios menores, ampliando a presença da instituição financeira cooperativa e gerando empregos.
Nacional
Nacionalmente, com a recente inauguração de uma unidade de atendimento em Manaus (AM), o Sicredi passou a estar presente em 23 estados e no Distrito Federal. Em todo o país, são 1.954 agências, dados de setembro. O número representa uma alta de 16%, em comparação a dezembro de 2018, quando a instituição registrava 1.684 agências. Somente em 2020, o Sicredi já inaugurou 113 novas agências em todo o Brasil e até o fim do ano planeja abrir mais 36. O movimento segue na contramão dos bancos tradicionais. De acordo com o Banco Central, 1.895 agências bancárias fecharam em todo o país entre setembro de 2018 e o mesmo período de 2020.
“A ampliação da rede física, aliada ao desenvolvimento de tecnologias e inovação nos canais de atendimento, está alinhada ao nosso propósito de gerar mais prosperidade. Internamente, temos um mote que representa bem este posicionamento: digital como é preciso ser, humano como só a gente é. Ter um relacionamento próximo às pessoas, ao comércio e ao produtor rural são alguns de nossos pilares, ao lado da gestão democrática e do incentivo ao comércio local. Nossos investimentos atendem às demandas dos associados e contribuem para o desenvolvimento regional”, afirma o presidente nacional do Sicredi e da Central Sicredi PR/SP/RJ, Manfred Dasenbrock.
O impacto positivo do cooperativismo no desenvolvimento das áreas de atuação foi registrado em pesquisa divulgada em 2020 pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). De acordo com o estudo, o cooperativismo incrementa o Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos municípios onde atua em 5,6%, cria 6,2% mais vagas de trabalho formal e aumenta o número de estabelecimentos comerciais em 15,7%.
Mundial
A presença do cooperativismo de crédito e de seus diferenciais também é significativa em escala global. De acordo com o Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (WOCCU), em todo o mundo, já são mais de 85 mil cooperativas de crédito que reúnem 291 milhões de associados de 118 países.
No Brasil, a atuação das cooperativas de crédito ficou mais abrangente na última década, com a Lei Complementar 130/2009, que regulamentou a Livre Admissão nas instituições financeiras cooperativas – possibilitando que qualquer pessoa pudesse abrir uma conta corrente numa cooperativa de crédito. “Nosso movimento iniciou no interior e em determinados segmentos da sociedade, mas agora começa a conquistar também os grandes centros urbanos, possibilitando que mais pessoas tenham acesso ao cooperativismo, modelo que promove o desenvolvimento por meio do ciclo virtuoso e da ajuda mútua. E a resposta da sociedade tem sido muito positiva, o que estimula mais inaugurações”, comenta Dasenbrock.