Os vereadores sempre aliados ao ex-falido prefake Daniel Alonso, como o camaleão Nardi, Júnior Moraes, Professora Daniela, Marcos Resende, Evandro Galete, Rogerinho, evangélico Marcos Custódio (Assembléia de Deus), evangélico Elio Ajeka (1a. Igreja Batista de Marília) e evangélica Vânia Ramos (Universal do Reino de Deus), assim como o evangélico Sérgio Nechar (Assembléia de Deus) que está virando ausente e o sempre ausente nessas votações, Danilo da Saúde, não devem deixar, caso apresentada, acontecer uma CPI dos Radares. Mas lembre-se: este ano tem eleições e vão pedir seu voto.
A necessidade da CPI dos Radares surge a partir de levantamentos da Matra, sobre a suspeita de irregularidades no processo para a instalação de radares de velocidade em Marília.
As informações obtidas e divulgadas pela MATRA, que, lembramos, precisou recorrer à Justiça para ter acesso aos documentos públicos, apontam, dentre outras suspeitas de irregularidades, a falta de estudo técnico prévio para a instalação dos equipamentos.
A Resolução do Conselho Nacional de Trânsito que regulamenta a operação dos radares deixa claro que o Estudo Técnico é exigido “de modo a comprovar a necessidade de redução pontual da velocidade” nos trechos avaliados.
Mas, ao invés disso, a EMDURB encaminhou à MATRA estudos feitos DEPOIS DA LICITAÇÃO E DO INÍCIO DA INSTALAÇÃO DOS RADARES e que ainda (em vários pontos), não justificariam essa necessidade de redução pontual da velocidade, como exige a Lei. Todos os documentos foram obtidos judicialmente, já que o Portal da Transparência da EMDURB está fora do ar há mais de dois meses (outro absurdo).
CASO SEMELHANTE
Em Avaré, a 220 quilômetros de Marília, indícios de irregularidades na instalação de radares resultaram na abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, na Câmara Municipal. O relatório dessa CPI, aberta em agosto e concluída em setembro do ano passado, recomendou a devolução de todas as multas aplicadas, a remoção dos 30 radares instalados na cidade, a anulação da licitação e o cancelamento do contrato com a empresa Talentech – A MESMA QUE VENCEU A LICITAÇÃO EM MARÍLIA. Mas as coincidências não param por aí.
De acordo com a investigação feita pelos VEREADORES de Avaré, A CPI apontou que a prefeitura determinou os limites de velocidade sem estudo técnico. Além disso, a comissão destacou que a modalidade de licitação escolhida, registro de preços, não poderia ser usada para a contratação de empresa para serviços de engenharia.
Outro fato que chamou muito a atenção na investigação feita em Avaré, é que após ser alvo de questionamentos sobre a legalidade da contratação (como a MATRA está fazendo em Marília), o órgão de trânsito de lá também teria apresentado um estudo técnico feito depois da licitação e do início da instalação dos radares e, em depoimento à CPI, o engenheiro civil responsável pelo estudo, afirmou não ter comparecido a todos os locais. Ele disse oficialmente aos vereadores da Comissão que somente teria “passado” pela cidade.
No depoimento o engenheiro informou que teria usado o “Google Maps” para mapear os locais onde seriam instalados os equipamentos e que a prefeitura foi responsável por determinar os limites de velocidade.
Agora, ATENÇÃO! O engenheiro que assinou o estudo técnico questionado e com fortes suspeitas de falhas em Avaré TAMBÉM FEZ O ESTUDO DE MARÍLIA!
Diante de tudo isso a sociedade quer saber: O QUE FALTA PARA OS VEREADORES ABRIREM UMA CPI AQUI TAMBÉM PARA APURAR A SUSPEITA DE IRREGULARIDADES?
Afinal, se de fato a situação em Marília for semelhante à identificada em Avaré, a população estaria sendo lesada e os vereadores (que têm a obrigação de FISCALIZAR os atos do Executivo), estariam sendo omissos.
Por outro lado, caso uma investigação completa e de acordo com a lei aponte que aqui o processo foi diferente e que as suspeitas de irregularidades não procedem, como afirma a EMDURB, a população ficaria mais tranquila, prevalecendo o interesse público.
Curioso ou estranho não é a disposição da MATRA em buscar os esclarecimentos sobre mais um caso suspeito de má gestão do dinheiro público (já que a população vai pagar mais de R$ 5 milhões pelo aluguel dos radares só no primeiro ano de funcionamento), mas, a FALTA DE TRANSPARÊNCIA e, principalmente, de disposição para esclarecer a sociedade sobre as suspeitas de irregularidades. Se realmente o processo para a instalação dos radares em Marília foi feito de acordo com as normas, a investigação vai comprovar.
Pense nisso cidadão! Cobre o Prefeito, os vereadores e o Presidente da EMDURB. Porque Marília tem dono: VOCÊ! Veja quadro com foto dos vereadores que defendem o prefeito.
A pergunta que não quer calar: mas e os promotores do Ministério Público de Marília?
