Pouco mais de vinte minutos. Foi o tempo que durou a Ordem do Dia da sessão ordinária da noite desta segunda-feira (9), na Câmara Municipal de Marília. A abreviatura do trabalho do dia do Legislativo se deu por interesse direto do Executivo.
A votação dos projetos conclusos – já tramitados em comissões e aptos a serem apreciados pelo plenário – iria começar quando o líder do prefeito Daniel Alonso (PSDB), o vereador José Carlos Albuquerque (PRB), pediu vistas do primeiro item da pauta.
Tratava-de da discussão única do veto parcial aposto pelo Executivo ao Projeto de Lei Complementar 30/2019, que instituiu o Código Tributário do Município de Marília. A matéria era uma das três que deveriam ser votadas sob risco de que nada mais fosse apreciado no dia.
Mesmo assim ou, a propósito disso, Albuquerque se manifestou. “Como líder do senhor prefeito, há pouco dialogando com ele, eu solicito vista deste projeto por cinco dias”, pediu. O presidente Marcos Rezende (PSD) alertou. “Se for por esse tempo, não teremos condições de abrir a pauta na segunda feira que vem”, explicou.
O presidente sugeriu que as vistas fossem restritas por dois dias, ao que o líder concordou e o plenário aceitou, por unanimidade. Segundo apurou o JDM, havia uma movimentação no plenário de que os vetos do prefeito pudessem ser derrubados.
Com o travamento da pauta, apenas dois projetos de deliberação acabaram votados e aceitos – antes dos conclusos, segundo o praxe da Ordem do Dia. Ambos trataram sobre denominações de espaços públicos: “Professora Sonia Regina Panssonato – Roda Pião” para uma escola pública municipal e Praça Erika Renata Caparroz Malacrida a um sistema de lazer. A autoria é do presidente da casa.