
O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Março de 2025, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de fevereiro de 2025 em Marília e região.
Foram consultadas 71 imobiliárias das cidades de Álvaro De Carvalho, Alvinlândia, Assis, Candido Mota, Galia, Garça, Getulina, Ipaussu, Lins, Marília, Ourinhos, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pompeia, Tupã e Vera Cruz.
As vendas apresentaram alta de 34,63% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve alta de 2,29%.
A reação positiva nas vendas em março animou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto. “Após quedas em janeiro e fevereiro, o setor de vendas reagiu bem em março com alta de 34,63%, amenizando o impacto negativo e fechando o acumulado com leve retração de apenas -1,66%. No mercado de locações, o desempenho foi mais estável, com variações positivas em dois dos três meses e crescimento acumulado de 14,47%, sinalizando uma demanda consistente por imóveis para aluguel.”
Vendas
Casas: 76%; apartamentos: 24%
Locações:
Casas: 81%; Apartamentos: 19%
Vendas em Março
A média de valores das casas e apartamentos vendidos no período ficou em até R$ 200 mil.
A maioria era de casas de 2 dormitórios, com área útil de 50 até 100m².
A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios, com área útil de 100 até 200 m².
58,10% das propriedades vendidas em Março estavam situadas na periferia, 27,9% nas regiões centrais e 14% nas áreas nobres das cidades pesquisadas.
Com relação às modalidades de venda, 47,5% foram financiadas pela CAIXA, 15% por outros bancos, 22,5% diretamente pelos proprietários, 15% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 0% no período.
Locações em Março
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou em até R$ 1.000,00.
A maioria das casas era de 2 dormitórios com 100 até 200 m² de área útil.
A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios com 50 até 100 m² de área útil.
A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (79%), na região central (13%) e nos bairros mais nobres (8%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 36,4% optaram por alugueis mais caros, 15,2% por aluguel mais barato e 48,5% não informaram o motivo da mudança.