
Reprodução/ Revista Oeste
O diretor da Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, André Pinto, confirmou nesta segunda-feira, 4 de agosto de 2025, que a unidade prisional em Magé, Rio de Janeiro, não possui estrutura adequada para o pós-operatório do ex-deputado federal Daniel Silveira. A declaração atende a uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e reforça a denúncia da defesa de Silveira, que solicita a transferência urgente do ex-parlamentar para um hospital devido a complicações de saúde após uma cirurgia no joelho direito.
Os advogados Paulo Faria e Michael Robert, que representam Silveira, protocolaram um pedido de urgência ao STF, alertando para o risco de complicações graves, como infecção, artrofibrose, rigidez articular e trombose venosa, devido à falta de condições na unidade prisional para o tratamento pós-cirúrgico. Segundo a defesa, Silveira, que passou por uma reconstrução do ligamento cruzado anterior em 26 de julho, apresenta febre persistente e outros sinais preocupantes, como hematomas e inchaço no joelho operado, conforme laudos médicos apresentados. Eles também requereram que o ex-deputado cumpra 30 dias de prisão domiciliar em uma clínica especializada para garantir a recuperação adequada.
A resposta de André Pinto será encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR) para manifestação em até cinco dias, conforme determinado por Moraes. A defesa critica a demora do STF em decidir sobre o pedido, comparando o caso de Silveira ao de outros condenados, como Fernando Collor e Chiquinho Brazão, que obtiveram prisão domiciliar por motivos de saúde. A situação de Silveira, condenado em 2022 a 8 anos e 9 meses de prisão por atos antidemocráticos e ataques a ministros do STF, tem gerado debate, com aliados como a deputada Bia Kicis questionando a condução do caso no STF.
Fonte: Revista Oeste
Fonte: Diário Do Brasil