Uma lei a ser elaborada pela China sobre a segurança nacional em Hong Kong foi classificada como “um programa antivírus” por Zhang Xiaoming, o vice-diretor do departamento de assuntos de Hong Kong e Macau, uma alta autoridade chinesa. Xiaoming enfatizou ainda que os manifestantes pró-democracia estariam indo “longe demais”.

“Quando essa lei entrar em vigor, será como se tivéssemos instalado um programa antivírus em Hong Kong, para que o princípio de ‘um país, dois sistemas’ funcione de maneira mais segura, suave e duradoura”, disse Zhang. Durante seu discurso, ele reiterou as declarações de Pequim de que o texto afeta apenas “um número extremamente restrito de pessoas”.

O projeto anunciado em maio por Pequim proibirá o separatismo, a subversão e a preparação de “atividades terroristas”, bem como as atividades de forças estrangeiras que possam ser classificadas como interferência. Grandes manifestações, às vezes violentas, têm ocorrido desde que a ex-colônia britânica denuncia a interferência da China nos assuntos de Hong Kong.

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China diz que lei de segurança em Hong Kong será ‘antivírus’