O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou nesta quarta (18) que imóveis do programa habitacional Minha Casa Minha Vida ainda desocupados serão reservados para abrigar pacientes que precisem ficar isolados por causa do novo coronavírus. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa do presidente da República, Jair Bolsonaro, e oito de seus ministros.
“Fomos instados a colocar à disposição, para eventualidades, unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida, se precisar deixar pessoas em quarentena fora da estrutura dos hospitais”, explicou o ministro. O objetivo das autoridades é evitar a superlotação de hospitais e unidades de saúde, caso o número de pessoas infectadas seja muito grande.
Além disso, a pasta colocou à disposição do Ministério da Saúde o sistema de envio de mensagens de celular (SMS) e via TV digital utilizado pela Defesa Civil para alertar a população em casos de catástrofes.
“São 26 milhões de usuários cadastrados em todo o Brasil, que serão municiados com informações do Ministério da Saúde, em relação ao tema em questão, inclusive com orientações profiláticas, que vão permitir que a população possa ser parametrizada em relação às principais ações que possam ser exercidas para evitar a propagação da doença”, disse Marinho.

COMPANHIAS AÉREAS / O governo também manifestou preocupação com a situação das companhias aéreas. De acordo com o setor, a queda do número de voos internacionais chegou a 85%, enquanto a demanda doméstica caiu 50%. Entre as medidas anunciadas estão postergação do recolhimento de tarifas de navegação aérea e do pagamento das outorgas aeroportuárias, que são as parcelas pagas ao governo na privatização dos aeroportos.

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Minha Casa Minha Vida pode ser usado para o isolamento de pacientes de Covid-19
Unidades ainda não entregues do Minha Casa Minha Vida são, segundo o governo, alternativa para ‘refúgio’ de pacientes