O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou o pedido de habeas corpus para o servidor público Willian Pretti de Sá nesta quarta-feira (16). Willian foi condenado a 14 anos de prisão por assassinar a ex-esposa, Lúbia Charlene de Freitas, em 2017.

No pedido de liberdade, foi alegado que Willian estaria sofrendo constrangimento ilegal por parte do juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Marília.

Os desembargadores Ivana David, Camilo Léllis e Euvaldo Chaib, da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça, rejeitaram o pedido e ainda criticaram a tentativa de liberdade antes de recurso da sentença por parte do condenado.

O crime

No final da manhã do dia 23 de fevereiro de 2017, Lúbia Charlene de Freitas, de 28 anos, foi baleada na cabeça por Willian Pretti de Sá. O crime aconteceu na rua Henrique Dias, no Palmital, zona norte de Marília. Lúbia chegou a ser socorrida, passou por cirurgia, mas não resistiu.

A motivação do crime teria sido o descontentamento de Willian com o fim do relacionamento com Lúbia. No mesmo dia, o servidor público teria ligado para sua mãe avisando que havia cometido o crime e iria se matar em seguida.

Willian era agente de apoio da Fundação Casa e foi preso pela Polícia Civil em uma residência no bairro Salgado Filho, zona oeste da cidade, no dia 8 de março de 2017, e foi encaminhado à Penitenciária de Tremembé, onde está preso desde então.

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TJ nega liberdade para condenado  preso por assassinar a ex-mulher
Lúbia foi baleada na cabeça pelo ex-marido em fevereiro de 2017