Campanha SOS final do ano destaca a importância de tomar as medicações prescritas nos horários corretos, ter horas suficientes de sono e não ingerir bebidas alcoólicas

Férias, Natal, Ano-novo, entre outras comemorações, fazem parte do mês de dezembro, o que acaba trazendo algumas mudanças para a rotina das pessoas. É por isso que a Associação Brasileira de Epilepsia, criou a campanha SOS final do ano, que tem o objetivo de alertar as pessoas com a doença, de que devem aproveitar os momentos festivos, mas que não podem colocar em risco o tratamento. Um episódio de podcast e uma live sobre o tema, e a divulgação de dicas nas redes sociais, integram a campanha informativa.
De acordo com a Presidente da ABE, Maria Alice Susemihl, o tratamento da epilepsia precisa ser levado à sério para o bem-estar das pessoas que têm a doença. “O período de final de ano é repleto de comemorações e a falta de cuidado com algumas questões podem resultar em crises. É importante que pessoas que tenham epilepsia fiquem alertas e que parentes e amigos também ajudem com o policiamento em relação aos riscos”, afirma.

MEDICAÇÃO
Mesmo com comemorações e mudanças na rotina, é fundamental que os remédios continuem sendo tomados nos horários e nas quantidades prescritas pelo médico. Fazer algum lembrete ou até mesmo colocar alarmes no celular são dicas que podem ajudar a não deixar de lado a medicação, mas caso esquecida, é importante que seja tomada assim que lembrada e se isso ocorrer 1 ou 2 horas após o horário indicado.
A epilepsia é uma doença neurológica crônica e o medicamento deve ser tomado regularmente, sendo necessário destacar dessa forma, que não se pode dobrar a dose dos remédios no horário seguinte, caso a pessoa tenha esquecido de tomar a medicação no horário anterior.

SONO E REFEIÇÃO
Um dos gatilhos refere-se à privação do sono, por isso dormir a quantidade de horas suficientes para o organismo descansar é essencial para evitar crises epilépticas. Uma boa dica para ficar bem e seguro na virada do ano por exemplo, é descansar durante o dia. Quando sentir cansaço é importante que a pessoa que tenha a doença, vá para a cama. Além disso, refeições em horários regulares também contribuem para evitar as crises.

ÁLCOOL
No período do final do ano é possível fazer o brinde social. Bebidas e drinques sem teor alcoólico podem ser tão saborosos quanto os com álcool, utilizando ingredientes como frutas, sucos e xaropes.
Qualquer outro estimulante deve ser evitado por pessoas que possuam epilepsia, como pó de guaraná e cafeína. Assim como as bebidas alcoólicas, estes também podem facilitar o acontecimento de crises.
Para saber mais sobre os gatilhos de crises no período de final de ano, é possível assistir a live que será apresentada pela Embaixadora da ABE, Júlia Almeida-Bailey, dia 22, às 19h. O bate-papo será transmitido pelo Facebook da associação. No dia 23, também às 19h, pela rede social, será disponibilizado um episódio de podcast sobre o tema.

SERVIÇO
Papo com Júlia Almeida-Bailey
Episódio: SOS final de ano: Cuidados com os gatilhos de crises
Dia: 22 de dezembro de 2020
Horário: 19h
Local: facebook.com/AssociacaoBrasileiradeEpilepsia

ABEcast
Episódio: SOS final de ano: Cuidados com os gatilhos de crises
Dia: 23 de dezembro de 2020
Horário: 19h
Local: facebook.com/AssociacaoBrasileiradeEpilepsia

SOBRE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EPILEPSIA
A ABE é uma Associação sem fins lucrativos que se estabeleceu como organização para divulgar conhecimentos acerca dos tipos de epilepsia, disposta a promover a melhora da qualidade de vida das pessoas que convivem com a doença. Integra o International Bureau for Epilepsy e é composta por pessoas que têm epilepsia, familiares, neurologistas, nutricionistas, advogados, assistentes sociais, pesquisadores e outros profissionais. Atua formando grupos de autoajuda, facilitando a reabilitação profissional, lutando pelo fornecimento regular de medicamentos nos postos de saúde e hospitais públicos, além de batalhar, incansavelmente, pelo bem-estar das pessoas que convivem com a doença e pelo fim dos estigmas e preconceitos sociais.

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ABE faz campanha para minimizar gatilhos de crises epilépticas