Alguns tipos de pele têm maior propensão ao surgimento delas, mas há alguns truques seguros para prevenir o aparecimento e desfilar com uma perna lisinha

A temível mancha que pode vir em decorrência da depilação tem a ver, na maioria dos casos, com o tipo de pele e organismo de cada pessoa. O fator genético é, portanto e infelizmente, inevitável. Mas nem tudo é tão cruel assim e existem muitas formas seguras de minimizar as chances de aparecimento dessas ‘vilãs’.

A razão por trás dessas manchas têm como responsável a melanina, uma proteína que determina a tonalidade dos olhos, cabelos e da pele. Além da pigmentação, é ela quem protege o corpo do impacto da radiação solar. Quando ocorre uma alta exposição aos raios ultravioletas, as células aumentam a produção da melanina a fim de criar uma camada de defesa contra a radiação, que penetra na pele e pode causar lesões no DNA que elas carregam.

Sendo assim, quanto maior a pigmentação da pele, tão mais suscetível esta fica às manchas por conta da reação que o corpo pode ter em contato com a radiação ou outros agentes que provoquem algum tipo de trauma, como a depilação. “Pode-se dizer que, os tons de peles influenciam na maior ou menor probabilidade de escurecimento da região onde o processo depilatório foi feito, já que o trauma que se provoca nas células pode desencadear o aumento da produção de melanina”, explica Regina Jordão, CEO e fundadora do Instituto Pello Menos.

Embora mais comum nas peles negras, as mulheres de pele clara também podem notar o aparecimento de manchas após a depilação, especialmente em regiões do corpo em que o atrito acontece com maior frequência, como virilhas e axilas. Isso porque o método escolhido para eliminar o pelo tende a influenciar. “As lâminas, por exemplo, causam um atrito na superfície da pele que, com a frequência do uso, pode causar um escurecimento da região”, alerta Regina.

Com a ajuda da especialista, listamos alguns cuidados que podem ser seguidos para que sejam minimizados os riscos de aparecimento de manchas. Confira:

1. Esfoliação

O ideal é fazer a esfoliação na região a ser depilada três dias antes do procedimento, para promover a renovação celular da pele da região, facilitando, assim, a remoção dos pelos e minimizando os riscos de causar manchas e alergias.

2. Cremes calmantes

Seu uso é indicado no período pós-depilatório e tem por objetivo aliviar a vermelhidão. Vale pedir a recomendação à uma profissional da área ou a um dermatologista de sua confiança.

3. Exposição solar

Outra recomendação muito importante é evitar ao máximo a exposição direta ao sol por pelo menos 48 horas após o procedimento de depilação.

4. Uso de cera quente em casa

A temperatura da cera também pode influenciar no aparecimento de manchas. Caso o produto esteja muito quente, as chances de danificar a pele são muito maiores. Por isso, procure profissionais qualificados, que saibam manusear o produto e identificar a temperatura ideal para o procedimento.

 5. Aplicação de produtos inadequados

Não é indicada a aplicação de produtos com ácidos em sua formulação na região depilada no período em que a pele estiver sensível, bem como aqueles à base de álcool.

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Cinco dicas para evitar manchas na pele após a depilação