UCCH ressalta a importância da prevenção e do diagnóstico
precoce para reduzir os preocupantes índices das doenças cardiovasculares

Os médicos da Unidade de Cardiologia – Siderval Alves,
Dolores de Albuquerque, Ricardo Tofano e Wesley Ferraz

Por Mariana Roncari
De acordo com estimativas do Cardiômetro – ferramenta criada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia – as doenças cardiovasculares foram responsáveis por tirar mais de 297 mil vidas no país nos primeiros nove meses deste ano.
Diante deste grave quadro, em que estas doenças são as maiores causas de mortalidade no Brasil e no mundo, foi criado o Dia Mundial do Coração. A data foi lançada no ano de 2000 pela Federação Mundial de Cardiologia (WHF) para disseminar o conhecimento sobre as doenças cardiovasculares e os fatores de risco a elas relacionados, buscando minimizar a ocorrência dos casos fatais e mitigar o impacto para milhares de famílias, serviços de saúde e economia mundial.

PERFIL DO PACIENTE
Engana-se quem pensa que as vidas ceifadas por causas cardiovasculares estão apenas na faixa acima dos 70 anos. Elas representam 65% do total de mortes chamadas precoces, na faixa etária de 30 a 69 anos de idade, atingindo a população adulta em sua fase mais produtiva. Os eventos podem se originar devido a causas congênitas, mas um alto volume dessas ocorrências está conectado aos hábitos de vida. O tabagismo, o excesso de álcool, o sedentarismo, os altos níveis de estresse e a má alimentação estão entre os principais fatores de risco na população de todas as idades.

TIPOS DE DOENÇAS
CARDIOVASCULARES

Podemos separar as doenças cardiovasculares em dois grupos: as que apresentam sintomas, como as arritmias cardíacas, e outras como aterosclerose ou hipertensão, que costumam ser assintomáticas.
Estas doenças prejudicam as artérias e o coração de diferentes formas, bloqueando parcial ou totalmente a passagem do sangue para o órgão e gerando desdobramentos mais graves em longo prazo, como o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC).
“O fato de haver condições silenciosas é o que justifica as pesadas ações de conscientização para ações preventivas e a busca regular pelo médico, especialmente por indivíduos que possuem histórico familiar de doenças no coração” pontuam os cardiologistas da UCCH – Unidade de Cirurgia Cardíaca e Hemodinâmica do Hospital Unimar.

Unidade de Cardiologia realiza cirurgias avançadas, antes disponíveis
apenas em grandes capitais, como o implante valvar mitral por cateter

PREVENÇÃO
A prevenção primária é a arma mais importante para evitar o surgimento de complicações para a saúde. “Quando mais cedo adotarmos hábitos saudáveis, menor a chance de causarmos danos ao músculo cardíaco”, pontuam os especialistas da UCCH.
Mesmo com os dados alarmantes sobre a mortalidade das doenças cardiovasculares, os profissionais pontuam que é possível prevenir 80% das ocorrências com apenas quatro atitudes:

  • Evitar o consumo de tabaco, álcool e outras drogas – O uso dessas substâncias causa degradação de nossas artérias, prejudicando a circulação e a saúde cardíaca como um todo.
  • Ter uma alimentação equilibrada – uma dieta saudável, rica em proteínas, fibras, carboidratos complexos e gorduras “do bem”, como azeite e abacate, ajudam a manter os níveis de colesterol adequados. Evitar os carboidratos simples colabora para a prevenção da obesidade e do diabetes, assim como o consumo moderado de sal (até cinco gramas ao dia) ajuda a prevenir a hipertensão.
  • Praticar uma atividade física – Caminhar uma hora todos os dias já é uma atitude suficiente para reduzir os riscos de doenças cardiovasculares. Se você possui um pouco mais de condicionamento físico, 150 minutos de atividades moderadas por semana podem diminuir até 50% o risco de sofrer um evento cardiovascular.
  • Após os 30 anos, procure o médico regularmente – Especialmente se há histórico de doença cardiovascular na família, é importante realizar um check-up anual para garantir que não há alguma condição silenciosa afetando a saúde de seu coração.
    No entanto, se houver falhas na atenção primária e uma doença cardíaca já estiver em curso, não há motivos para pânico. Atualmente a evolução da Medicina permitiu o desenvolvimento de fármacos extremamente eficientes para o controle de diversas enfermidades cardiovasculares, além do desenvolvimento de técnicas avançadas para procedimentos minimamente invasivos, que evitam ou minimizam os impactos de um evento cardiovascular. “A combinação de toda a evolução da Medicina Intervencionista junto aos fatores de prevenção primária aumenta a qualidade de vida e contribui para a redução das taxas de mortalidade destes pacientes”, apontam os cardiologistas da UCCH.

UCCH
O conceito da Unidade de Cardiologia do Hospital Unimar é abranger todos os processos de cuidado com o coração, desde a atenção primária com consultas e avaliações clínicas, além dos exames como M.A.P.A. (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), eletrocardiograma, Holter, teste ergométrico, ecocardiografia, entre outros.
A UCCH está ainda equipada com modernos equipamentos e possui profissionais do mais alto gabarito para realizar procedimentos e intervenções, como cateterismo, angioplastia e cirurgias cardíacas avançadas, antes realizados apenas em grandes capitais, tais como o implante valvar mitral por cateter, entre outros.

SAIBA MAIS
Para mais informações, entre em contato com a Unidade de Cardiologia do Hospital Unimar, que fica na Rua Doutor Próspero Cecílio Coimbra, 80, Subsolo 2. O telefone é o (14) 2105-4536.
Diretor responsável técnico: Ricardo José Tofano – CRM/SP: 86.888.
Instagram: https://www.instagram.com/unidadedecardiologia/
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Dia Mundial do Coração