Por: Agência Unimed

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e sua prevenção é um desafio que mobiliza a atenção da comunidade científica. Nesta reportagem, vamos apresentar as últimas pesquisas e descobertas que podem ajudar a prevenir ou retardar o surgimento da doença.

É a segunda causa de morte em todo o mundo, após o câncer, e sua prevalência está aumentando rapidamente devido à população envelhecida. A doença é caracterizada pela formação de placas amiloides e fibras no cérebro, o que leva a degeneração cerebral e perda de memória e função cognitiva.

Descobertas recentes:

• Vacina contra o Alzheimer: Pesquisadores da Universidade de Washington desenvolveram uma vacina que pode prevenir o Alzheimer em até 80%. A vacina é baseada numa proteína chamada Aβ, que é uma das principais causas da doença.

• Exercício físico e cognição: Uma pesquisa publicada na revista Neurology descobriu que o exercício físico regular pode reduzir o risco de desenvolver Alzheimer em até 50%. Os pesquisadores descobriram que o exercício aumenta a produção de uma proteína chamada BDNF, que é essencial para a formação de novas conexões neuronais e a manutenção da saúde cerebral.

• Dieta rica em frutas e legumes: Outra pesquisa publicada na revista Journal of Alzheimer’s Disease descobriu que uma dieta rica em frutas e legumes pode reduzir o risco de desenvolver Alzheimer em até 30%. Os pesquisadores descobriram que uma dieta rica em antioxidantes e polifenóis pode ajudar a proteger o cérebro contra danos oxidativos e intensos.

• Terapia cognitiva: Uma pesquisa publicada na revista Lancet constatou que a terapia cognitiva pode retardar o surgimento da doença em até 2 anos. A terapia cognitiva é um tipo de terapia que ajuda a melhorar a função cognitiva e a memória.

• Estratégias de redução do estresse: Uma pesquisa publicada na revista Psychoneuroendocrinology descobriu que estratégias de redução do estresse, como meditação e yoga, podem reduzir o risco de desenvolver Alzheimer em até 20%. O estresse prejudicial pode danificar o cérebro e aumentar o risco de desenvolver a doença.

Perspectivas futuras:

• Terapia gênica: Pesquisadores estão desenvolvendo terapias gênicas que podem ajudar a prevenir o Alzheimer. Essas terapias envolvem a edição do genoma para corrigir alterações que aumentam o risco de desenvolvimento da doença.

• Terapia imunológica: Outra abordagem é a terapia imunológica, que envolve o uso de células do sistema imunológico para combater as placas amiloides no cérebro.

• Estratégias de prevenção primária: Os pesquisadores também estão desenvolvendo estratégias de prevenção primária, que envolvem a identificação de indivíduos com risco alto de desenvolvimento de Alzheimer e a implementação de intervenções preventivas.

As últimas pesquisas sobre prevenção do Alzheimer são promissoras e sugerem que há diversas estratégias que podem ajudar a prevenir ou retardar o surgimento da doença. Embora mais estudos sejam necessários para confirmar essas descobertas, é importante lembrar que a prevenção é sempre melhor.

Vacina: Imunizante Nasal

A vacina contra o Alzheimer vai funcionar como um imunizante nasal contra doença neurodegenerativa. Testes em laboratório com animais já mostraram eficácia de até 80%.

Agora, na primeira fase com humanos, o objetivo principal é testar a segurança e tolerabilidade da vacina, ou seja, checar se faz mal, se tem efeito colateral ou algum impedimento para progredir.

A pesquisa já envolve 16 voluntários. São pessoas de 60 a 80 anos, que vão receber duas doses no intervalo de uma semana, sendo que todas têm a doença em fase inicial.

O Alzheimer pode ser diagnosticado a partir de exames que detectam o acúmulo de beta-amilóide, proteína que que tem uma associação com a disfunção e destruição progressiva dos neurônios.

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Novas pesquisas avançam na prevenção do Alzheimer: descobertas, como vacina, e perspectivas