Carlinhos Maia gerou polêmica ao explicar, durante uma entrevista ao programa SuperPoc, apresentado por Samira Close, o motivo de não participar da Parada LGBTQIAPN+. O influenciador, que é assumidamente homossexual e casado com Lucas Guimarães, atribuiu um crime de intolerância religiosa cometido por um casal heterossexual em 2013, durante uma manifestação por mais direitos para as mulheres, à Parada LGBTQIAPN+. Ele declarou: “A questão religiosa, por exemplo, pegar um crucifixo e colocar no ânus eu não acho isso legal e nunca vou achar!”

Após descobrir que o ato cometido pelo casal heterossexual não ocorreu em uma Parada LGBTQIAPN+, nem foi realizado por membros da mesma comunidade, Carlinhos Maia fez uma retratação pública sobre o assunto. Ele aproveitou para reiterar que não se identifica com a “panelinha suja” da comunidade LGBTQIAPN+.

“Ontem dei uma entrevista de quase 3 horas. Por sinal, muito boa. Várias coisas importantes para serem reverberadas ‘pelas páginas Igbtqiap+’ mas como sempre pegam um corte, e não a fala toda e fazem a mesma coisa que fazem a ANOS. É uma pena, por que no fim, vocês são exatamente o que penso, e pra mim é uma honra não participar dessa panelinha suja da grande maioria”, iniciou.

“Em relação à fake news que foi atribuída erroneamente à comunidade LGBTQIAPN+, Carlinhos Maia compartilhou uma captura de tela com a explicação do assunto e legendou: ‘A única fala, que realmente será corrigida aqui, segue abaixo. Por essa fala, peço desculpas, apenas por essa fala, e fica aí para todos a verdade sobre o que realmente aconteceu’.”

“Mas, é impressionante como é sujo, baixo, e imunda, essa parte da comunidade. Nem se deram ao trabalho de pegar pontos realmente relevantes, e pontos de vista e de vida, diferentes das deles. Pra mim o maior desserviço mesmo, é o recalque disfarçado de ‘militância’. No fim, todas, todes e os caralhos sabem o quão importante minha história é e será, para fazerem famílias olharem com amor e respeito para pessoas iguais a mim”, completou.

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Carlinhos Maia solta o verbo e diz que não faz parte de ‘panelinha suja’ da comunidade LGBT+