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Estudos laboratoriais realizados com animais mostraram que a fruta apresenta um grande potencial para auxiliar no controle do colesterol, da glicemia e da ansiedade. 

A pitaia foi eficaz na redução do colesterol total, do LDL e dos triacilgliceróis e na elevação do HDL (conhecido como “colesterol bom”). Em animais diabéticos, as doses de 200 mg/kg e 400 mg/Kg apresentaram atividades farmacológicas promissoras, reduzindo significativamente a glicemia no grupo tratado. Os testes demonstraram efeito ansiolítico e ausência de toxicidade nas concentrações avaliadas.

Os resultados são promissores para tratá-la como um alimento funcional. Ou seja, que contribui para a manutenção da saúde. Essa característica é especialmente importante porque a fruta atua contra problemas que atingem a saúde pública.

No entanto, a pesquisadora Ana Paula Dionísio, do Laboratório de Processos Agroindustriais da Embrapa Agroindústria Tropical (CE), ressalta que há um longo caminho entre os estudos realizados e os testes clínicos com humanos, efetuados por instituições de saúde. Embora favoráveis, os resultados “não significam que as pessoas devam substituir seus remédios pela fruta”, alerta a pesquisadora

Os estudos com a pitaia foram liderados por um grupo de cientistas da Embrapa especializados em alimentos funcionais, com a participação da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade de Fortaleza (Unifor). Além dos testes para determinação de atividades funcionais da fruta, os pesquisadores observaram os efeitos do processamento na composição metabólica, química, físico-química, enzimática e volátil da polpa.

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Em laboratório, pitaia ajuda a controlar glicemia, colesterol e ansiedade