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A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, alerta a população para que não ignorem os cuidados que devem manter para evitar que o mosquito da Dengue se prolifere.

A chefe da Divisão de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde de Marília, Adriana Dadalto, informou que até quarta-feira, dia 16, Marília registou 2.616 casos suspeitos, destes 1.458 foram descartados, restam 407 casos esperando exames, 751 casos confirmados e um óbito.

Segundo Lupércio Garrido, médico veterinário da Divisão de Zoonoses, são números altos se levarmos em conta que as campanhas realizadas pela prefeitura em relação aos cuidados para evitar a proliferação dos mosquitos da dengue.

Lupércio Garrido disse ainda que, além das campanhas diretas da prefeitura e de toda a mídia regional, o número de casos indica que mesmo com a quarentena por causa do coronavírus “a maioria da população que teve oportunidade para vistoriar seus quintais para descartar criadouro do mosquito aedes aegypti, não levou a sério as recomendações dos agentes de endemias, que todos os anos vão às residências vistoriando e orientando a população.”

Ele Garrido lembrou também que em plena transmissão de uma doença grave como o Covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde está correndo com uma transmissão forte de dengue do lado, e este ano a maioria dos casos é de dengue tipo 2, em que a população de Marília quase não tem imunidade ainda.

Para Lupércio Garrido, isto acontece em decorrência da má informação das pessoas que, têm dificuldade de entender que o agente de saúde é um profissional importante que tem a missão de levar informação correta, de procurar fator de risco, de orientar o morador e que os agentes de endemias trabalham todos os dias visitando casas, mas por conta do coronavirus eles têm enfrentado dificuldades muito maior do que tinha para entrar nas residências.

“Mesmo com esta dificuldade que é real, os agentes não param seu serviço, por isso mudamos o método de trabalho, estamos fazendo visita só nos quintais, e todos os agentes estão orientados a evitar contatos direto com o morador, mas mesmo assim, os agentes procurando fator de risco em quintais têm encontrado dificuldade com a população”.

“A população precisa entender que a mesma a obrigação que a gente tem na defesa do Covid-19, que é lavar as mãos, evitar contato físico, usar máscar, a população precisa incorporar no seu dia a dia uma ação que é muito mais fácil, que é a de pelo menos duas vezes por semana fazer uma vistoria no quintal. A gente entra nas casas e encontra até hoje, latas, potes e frascos com água, vasilha de todo tipo com água, criando o mosquito. A população não pode deixar água à disposição do Aedes Aegypti”.

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Prefeitura alerta população para o aumento de casos de dengue