Outro dia me deparei perguntando porque havia tomado determinada atitude diante de um fato e não consegui me dar uma resposta convincente e nem entender porque havia agido daquela forma. Aí, me perguntei, como que muitas vezes, até nem conhecendo a pessoa com a qual estou conversando, me dou o direito de julgar a atitude dela, de opinar se está certa ou errada?
Para ilustrar melhor o que estou abordando vou compartilhar uma história que li recentemente: “Certa vez um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele dirige-se ao chinês e pergunta: o senhor acredita mesmo que o seu defunto virá comer o arroz? E o chinês responde: sim, e bem provável que na mesma hora em que o seu vem cheirar as flores!”
Aproveitei essa história para refletir se muitas vezes nem percebo que faço o
mesmo, bem como, nem lembro que falta-
me o respeito pela opção do outro e me dou, ainda, o direito de julgar e dizer o que é certo ou errado. É muita pretensão. Pois, é sabido que o outro pensa diferente, age diferente, é diferente, portanto, que eu tenha lucidez e seja sensato para aceitá-lo como exemplar único, exclusivo e não perca tempo, nem energia para julgá-lo, mas entendê-lo, respeitá-lo, compreendê-lo como ele é, para que possamos viver de forma mais agregadora, construtiva, solidária, fraterna.
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